CPI da Covid mapeia órgãos investigatórios para auxiliar comissão
Integrantes da CPI da Covid, comissão que será instalada nesta terça-feira (27) no Senado, fazem um mapeamento de servidores de órgãos investigatórios e da administração pública para que sejam cedidos ao colegiado.
Os senadores planejam enviar nesta primeira semana de trabalhos pedidos para que o MPF (Ministério Público Federal), a PF (Polícia Federal), o TCU (Tribunal de Contas da União) e o Ministério da Economia liberem técnicos à CPI.
O colegiado também deverá contar com o apoio dos especialistas em orçamento, que já atuam no Congresso.
A aprovação de cada um dos ofícios deve seguir o plano de trabalho que também já está sendo elaborado por senadores considerados independentes e da oposição. O documento deve definir um cronograma de trabalho e o foco que a comissão terá nos próximos três meses, tempo definido para a permanência do colegiado.
"Caso o Senado chegue a evidências concretas de que houve negligência por parte do governo, a prorrogação será consequência", ressaltou um parlamentar integrante da comissão.
Compartilhamento de informações
A comissão também deve enviar requerimentos com pedidos de compartilhamento de informações já coletados pelo MPF e pelo TCU.
Documentos ligados a investigações sobre a atuação do governo federal na crise da Amazônia, Estado que sofreu com a falta de oxigênio hospitalar, devem ser priorizados.
Vale lembrar que o primeiro pedido que deverá ser pautado na CPI é a convocação o ex-secretário-executivo do Ministério das Comunicações Fábio Wajngarten. A informação foi divulgada pelo provável vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP).
Existe um receio, porém, de que as recentes declarações do ex-funcionário ministerial sejam uma forma de distanciar a CPI do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), já que as críticas de Wajngarten foram direcionadas ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
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