Relator do Orçamento indica Fundão de R$ 4,9 bi, mais que o dobro previsto
O plenário do Congresso Nacional votará hoje o montante de R$ 4,9 bilhões para o chamado fundão partidário. O novo valor foi estabelecido pelo relator do Orçamento, o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ), que aumentou em R$ 200 milhões a quantia estabelecida na manhã de hoje depois que alguns parlamentares ficaram insatisfeitos.
A quantia é inferior ao teto de R$ 5,7 bilhões que havia sido previsto no texto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que determina as metas e gastos da União para o ano de 2022.
O valor, porém, é bem superior ao fundo de R$ 2,2 bilhões que havia sido proposto pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, já há acordo com governistas para que o novo valor seja aprovado em plenário, já que há o entendimento de que a aprovação do complemento do relatório não depende do aval do Palácio do Planalto.
O complemento do relatório, com o novo valor destinado ao financiamento das campanhas eleitorais, foi apresentado na manhã de hoje aos parlamentares da CMO (Comissão Mista de Orçamento) e alterado após pedidos de descontentes com o valor de R$ 4,7 bilhões.
Segundo a presidente da comissão, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES), apenas mudanças de texto devem ser acolhidas pelo relator em plenário.
"Vamos trabalhar para fechar o Orçamento. Não há mais espaço para quem quer entrar com algum outro projeto ou reivindicação", afirmou.
Hugo Leal também alterou o montante de R$ 2,86 bilhões para a reestruturação de cargos e um aumento destinado aos servidores da Polícia Federal defendido por Bolsonaro. No complemento, o relator previu um reajuste de R$ 1,74 bilhão.
A votação da sessão conjunta do Congresso, que reúne deputados e senadores, deverá ocorrer na tarde de hoje.
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