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Malafaia diz que Ribeiro tem que ser demitido 'para nunca mais voltar'

Silas Malafaia classificou o caso das bíblias com fotos de pastores e do ministro como "vergonha total" - Reprodução da internet
Silas Malafaia classificou o caso das bíblias com fotos de pastores e do ministro como 'vergonha total' Imagem: Reprodução da internet

Do UOL, em São Paulo

28/03/2022 15h43

O pastor Silas Malafaia, aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi mais um a se manifestar contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, após a denúncia de que bíblias doadas em evento do MEC (Ministério da Educação) tinham fotos de pastores e do próprio Ribeiro. O religioso defendeu a demissão do ministro.

"Vergonha total! Ministro da educação em foto com a esposa em Bíblia de pastor lobista do MEC. Tem que ser demitido para nunca mais voltar!", escreveu em seu perfil no Twitter.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, exemplares de bíblias doados em um evento organizado pelo MEC na cidade de Salinópolis, no Pará, continham fotos de Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem propina para intermediar reuniões com a pasta.

Após a publicação da reportagem, o ministro negou hoje que tenha autorizado o uso de sua imagem em Bíblias distribuídas em eventos.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) também atacou Ribeiro pelo fato, que considerou "de um amadorismo sem tamanho".

"É de um amadorismo sem tamanho um ministro de Estado, permitir sua foto nas páginas de um- Bíblia [sic], e pior, saber q será distribuída em evento político!", afirmou, também no Twitter.

Mais cedo, Feliciano já tinha se manifestado sobre o caso, pedindo que Milton Ribeiro se afastasse do cargo. Naquele momento, o deputado chegou a dizer que o ministro poderia voltar quando fosse inocentado.

Para Feliciano, todo o caso envolvendo os pastores que atuam como lobistas no MEC está fazendo o governo federal e os evangélicos "sangrarem.

De acordo com apuração de O Antagonista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) já decidiu pelo afastamento de Milton Ribeiro. A demissão de Ribeiro ainda não foi oficializada.