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Eleição no Senado: como funciona e quem são os candidatos à presidência

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenta reeleição - Roque de Sá/Agência Senado
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tenta reeleição Imagem: Roque de Sá/Agência Senado

Colaboração para o UOL

31/01/2023 17h08

Nesta quarta-feira (1) serão empossados os 27 senadores eleitos em outubro de 2022. Na sequência, se houver a concordância de pelo menos um terço dos senadores (27), ainda na quarta-feira serão escolhidos os demais membros da Mesa, responsável pelas funções administrativas do Parlamento e composta por:

  • presidente;
  • dois vice-presidentes;
  • quatro secretários com respectivos suplentes.

Até o momento, quem são os candidatos à presidência do Senado?

  • Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

No seu primeiro mandato como senador, é o atual presidente da Casa e tenta reeleição. Ele foi o candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021, quando foi eleito. Atualmente, porém, tem demonstrado mais proximidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

  • Rogério Marinho (PL-RN)

Entre 2020 e 2022, foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo Bolsonaro. Antes disso, foi secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia na gestão Michel Temer (MDB). Conta com o apoio da ala bolsonarista do Congresso.

  • Eduardo Girão (Pode-CE)

Durante debates no ano passado, apoiou pautas bolsonaristas e questionou a legitimidade de pesquisas eleitorais e do resultado das eleições. Foi eleito para o primeiro mandato como senador em 2018.

Os integrantes da Mesa são eleitos para um mandato de dois anos. A votação é secreta, por meio de cédulas de papel, e vence aquele que receber 41 votos ou mais.

  • Vale lembrar que o registro de candidaturas à presidência do Senado pode ser feito até o início da reunião em que acontece a eleição, chamada segunda reunião preparatória.
  • As sessões devem ser abertas com o quórum mínimo de 14 senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado.
  • A votação, no entanto, só começa com a maioria absoluta da casa, ou seja, 41 senadores.

Existe a orientação que seja eleito presidente quem obtiver a maioria absoluta dos votos. Se houver um primeiro turno e nenhum dos candidatos alcançar maioria absoluta, os dois mais votados concorrem num segundo turno.
Gustavo Saboia, secretário-geral da Mesa, em entrevista à TV Senado

Após a votação, o presidente eleito toma posse e convoca a terceira reunião preparatória, para a escolha dos outros integrantes da Mesa. Essa reunião, por sua vez, deve ser realizada na manhã do dia 2 de fevereiro.