Ao avaliar a nomeação de Ricardo Cappelli como chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a colunista do UOL Madeleine Lacsko considera como o maior desafio dele fazer o órgão trabalhar a favor do Estado, e não aos interesses do governo.
A estrutura do GSI ficou de uma forma muito politizada. Isso não pode acontecer. Tem que ser uma coisa de Estado, não de governo. Achar como vai ser estrutura é um desafio não só para o Cappelli, mas também para o governo Lula. Ficou claro que o GSI não está funcionando nem para dar segurança ao presidente da República. Madeleine Lacsko, colunista do UOL
Em participação no UOL News, Lacsko criticou a falta de clareza na definição da área de atuação do GSI e das Forças Armadas. Para a colunista, esta confusão tem contribuição decisiva para a politização do órgão, dificultando qualquer trabalho de restruturação.
Há um problema na natureza da ação do GSI. Não tivemos na nossa democracia uma descrição jurídica para diferenciar a atuação das Forças Armadas do que é segurança institucional. Isso vai se misturando. O problema é não ter cuidado com a institucionalidade. Qual é o papel do GSI? Se quem dá o comando politiza, pouco interessa a filiação política de quem está embaixo. Madeleine Lacsko, colunista do UOL
Maierovitch: Cappelli precisa profissionalizar GSI e tirar da Abin as 'viúvas da ditadura'
Wálter Maierovitch destacou que uma das principais missões de Ricardo Cappelli, nomeado como chefe interino da GSI, será profissionalizar o órgão. Além disso, o colunista ressaltou que o novo comandante também precisa retirar da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) os remanescentes da ditadura.
Grande parte das 'viúvas da ditadura' foi para a Abin. Consertou-se o quê? Nada. Lá se criou um núcleo daqueles que estavam contra a redemocratização. Espero que esse trabalho do Capelli seja be feito. Dá para acertar, sim. O que não dá para se fazer é média. É hora de se profissionalizar. Uma coisa é um órgão de Estado e outra, de governo. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
Tales: Moraes começa a querer se tornar um novo Sergio Moro
Tales Faria condenou as declarações de Alexandre de Moraes sobre Gonçalves Dias e viu algo além nas entrelinhas. O colunista comparou o caso do ministro do STF ao de Sergio Moro e levantou a hipótese de que Moraes queira seguir os passos do senador, lançando-se na carreira política. Faria alertou para os riscos de Moraes "ser mordido pela mosca azul do poder".
Nosso ministro [Moraes] está começando a querer se tornar um novo Sergio Moro. Por que Moro agiu com suspeição no processo dele? Porque foi mordido pela mosca azul do poder e achou que poderia ter mais poder. Começo a ficar com uma extrema suspeição de que Moraes está querendo se candidatar a alguma coisa. Temos que tomar cuidado e não criar deuses. Se deixarmos o Moraes passar a ser o grande Moro do STF, vamos nos dar mal. Tales Faria, colunista do UOL
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