Topo

GSI envia ao STF nomes dos militares que estão em vídeos do Planalto no 8/1

Câmeras mostram ministro do GSI no Palácio do Planalto durante ataques do 8 de janeiro - Reprodução/CNN
Câmeras mostram ministro do GSI no Palácio do Planalto durante ataques do 8 de janeiro Imagem: Reprodução/CNN

Do UOL, em Brasília

21/04/2023 12h56Atualizada em 21/04/2023 13h11

O ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, informou que encaminhou ao STF a identificação dos militares que aparecem nas imagens da invasão do Palácio de Planalto em 8 de janeiro.

O que aconteceu

Cappelli atendeu a uma determinação de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O ministro deu um prazo de 24 horas ontem para que GSI (Gabinete de Segurança Institucional) identificasse os servidores da pasta aparecem nos vídeos da data da invasão. Ele também determinou que a Polícia Federal informe se esses agentes já prestaram depoimento.

O chefe interino do GSI Cappelli afirmou que pretende acelerar as sindicâncias abertas para apurar a atuação de integrantes do órgão nos ataques golpistas. O UOL questionou quantas sindicâncias estão em curso, mas não obteve resposta. Também não foi informado quantos militares foram identificados.

Hoje o ex-ministro do GSI general Gonçalves Dias presta depoimento na PF, após determinação de Moraes. G. Dias pediu demissão na quarta-feira após a divulgação de imagens de câmeras de segurança mostraem que ele interage com invasores no Planalto no dia 8 de janeiro.

O depoimento que começou à 9h e ainda não acabou. A divulgação das imagens foi decisiva para o governo concordar em abrir a CPMI do 8 de janeiro. O requerimento da comissão será lido na próxima semana. Moraes disse que houve falha na atuação de Gonçalves Dias durante a invasão e depredação da sede do Executivo.

A imprensa veiculou gravíssimas imagens que indicam a atuação incompetente das autoridades responsáveis pela segurança interna do Palácio do Planalto, inclusive com a ilícita e conivente omissão de diversos agentes do GSI"
Alexandre de Moraes, ministro do STF, em decisão publicada ontem