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Madeleine: Michelle faz discurso político para apelar e gerar identificação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/05/2023 12h46

A colunista do UOL Madeleine Lacsko comentou no UOL News que a justificativa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) de que os depósitos em dinheiro vivo na sua conta eram reembolsos a uma amiga que emprestava o cartão de crédito coincide com a realidade da população brasileira.

Segundo a colunista, Michelle faz esse discurso para "apelar e criar identificação com as pessoas".

[O ato de] Pegar emprestado em um país que cobra juros finais tão pornográficos quanto o Brasil, em um país que restringe crédito da maneira como restringe, e em um país em que a grande maioria da população está endividada, faz parte da realidade das pessoas".

Diante dessa situação, ela faz esse discurso. E é um discurso que, para muitas pessoas, vai fazer sentido porque coincide com a realidade dela. Se é verídico ou não, depende de provas".

O que aconteceu:

Em entrevista à Veja, Michelle negou qualquer relação com Mauro Cid após a PF identificar que ele realizava depósitos em dinheiro vivo para a conta de Michelle Bolsonaro.

O dinheiro era usado para pagar despesas de Michelle, mas a PF suspeita de desvio de recursos públicos no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro, revelou Aguirre Talento, colunista do UOL.

A defesa de Bolsonaro nega irregularidades e diz que os pagamentos eram reembolsos à amiga Rosimary Cardoso Cordeiro. Michelle usava o cartão de Rosimary desde 2011 porque não teria limite de "crédito" em seu nome, afirmaram os advogados.

Além disso, eles sustentaram que o cartão evitaria "constrangimentos", ao invés de utilizar um cartão em nome de Bolsonaro. "Meu marido sempre foi muito pão-duro", disse Michelle a Fábio Wajngarten, advogado e assessor de Bolsonaro.

Tales: Zelensky solicita encontro a sós com presidente brasileiro na reunião de países no Japão

O colunista Tales Faria comentou sobre a possibilidade do encontro entre Lula (PT) e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky no Japão.

Os países do G7 querem continuar a guerra contra a Rússia em apoio à Ucrânia. Lula fala em tentar a paz para que Rússia e Ucrânia conversem sobre o fim da guerra. Zelensky não está nem um pouco propenso a isso".

Zelensky pediu esse encontro, mas Lula ainda não confirmou que vai ter. É difícil negar um encontro com um presidente".

O UOL News vai ao ar de segunda a sexta-feira em três edições: às 8h, às 12h com apresentação de Fabíola Cidral e às 18h com Diego Sarza. O programa é sempre ao vivo.

Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja a íntegra do programa: