Conteúdo publicado há 11 meses

Valdemar nega 'racha' no PL após votação de reforma: 'Todos bolsonaristas'

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, negou que o partido esteja dividido após a votação da reforma tributária e garantiu que todos os parlamentares do partido são "bolsonaristas".

O que ele disse

Após membros do partido irem contra o desejo de Bolsonaro e votarem a favor da reforma tributária, Valdemar afirmou que cada deputado defende sua base, e que propostas assim são boas para prefeitos e governadores do estado deles. A declaração foi dada em entrevista à GloboNews.

"Todos os deputados nossos são de direita. Temos deputados que dependem do prefeito, do vereador, e nesses estados mais pobres, ele é de direita nas pautas conservadoras. No dia que apresentarem uma pauta contra família e a favor das drogas, garanto que teremos 99 votos [contrários]. Quando existe uma pauta que trata de arcabouço, de lei e de interesses estaduais, têm deputados que precisam defender sua base", destacou.

O presidente do PL acrescentou que, após o vazamento que expôs uma briga entre os parlamentares, agora só será tratada a pauta do dia na Câmara. "Como são muitos deputados, é difícil não vazar. Camarada conta para esposa, para secretária, e vaza. Agora só vai discutir a matéria que for pauta da Câmara".

Valdemar também contou bastidores sobre o desentendimento entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na sede da sigla no debate sobre a reforma.

"Parece que foi [cilada], mas não foi. Na quarta-feira, o governador foi fazer uma visita para mim juntamente com o presidente da Alesp e saiu a discussão da reforma: 'Valdemar, se tiver umas mudanças que conversei com o Arthur [Lira], nós podemos votar'. Já tinha recebido uma ligação do Rogério Marinho (PL) falando a mesma coisa: 'Valdemar, isso nós defendemos quatro anos. É uma reforma de Estado'".

Na avaliação de Valdemar, ele mesmo cometeu um erro. "Cometi um erro. Quis prestigiar nossa bancada com a presença do governador e pareceu para o nosso pessoal que o Tarcísio foi lá convencer o pessoal a votar sim".

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