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Tereza Cristina ameniza inelegibilidade de Bolsonaro: 'Política é dinâmica'

Jair Bolsonaro (PL) ri ao lado da ex-ministra Tereza Cristina (PL) Imagem: Clauber Cleber Caetano/PR

Colaboração para o UOL, em Salvador

17/07/2023 07h36Atualizada em 17/07/2023 08h04

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) amenizou, em entrevista ao jornal O Globo publicada hoje, a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornou no mês passado o ex-presidente inelegível.

O que ela disse:

A ex-ministra de Bolsonaro citou a volta da elegibilidade do presidente Lula (PT). "Isso [decisão do TSE] fecha uma das opções que o campo da direita tinha. Mas Lula era inelegível há dois anos e meio atrás. Volto a dizer, é muito cedo. Hoje estamos fazendo as especulações, mas a política é dinâmica".

Apesar das especulações, Tereza Cristina diz que nunca foi consultada sobre ser vice de Bolsonaro nas eleições do ano passado. "As vezes, Valdemar (Costa Neto, presidente do PL) brincava comigo: 'Você pode ser a melhor vice do mundo'. Eu sei que ele gosta muito de mim, assim como gosto dele, mas nunca sentaram comigo: 'Tereza, venha aqui vamos conversar sobre ser vice'.

O nome da senadora volta a ser especulado para a próxima eleição presidencial, em 2026, mas ela minimiza. "Eu acho que são especulações de nomes. [...] Nosso campo só não pode se dividir, temos que estar juntos, PP, PL, Republicanos e outros mais. Se a gente estiver unido, vamos achar o melhor candidato para presidente e vice, pragmaticamente, para ganhar as eleições".

Bolsonaro inelegível:

O TSE decidiu tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, a contar das eleições de 2022. O placar ficou em 5 a 2 contra o ex-presidente — os ministros Kassio Nunes Marques e Raul Araújo votaram contra a inelegibilidade.

A decisão do TSE faz com que Bolsonaro não possa disputar as eleições de 2024, 2026 e 2028 — duas municipais e uma presidencial. Bolsonaro estará autorizado a se candidatar a partir das eleições de 2030.

Para reverter a decisão, só com uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal). A Lei Complementar número 64, de 1990, prevê a possibilidade de concessão de uma medida cautelar, diz o jurista Walter Maierovitch, colunista do UOL.

Bolsonaro foi condenado por uma reunião com embaixadores em julho de 2022, a pouco mais de dois meses das eleições. Nela, ele atacou, sem provas, a credibilidade do sistema eleitoral. O encontro foi transmitido pela estatal TV Brasil.

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