Conteúdo publicado há 9 meses

Tebet pede que apreendam passaporte de Bolsonaro: Vai querer sair do Brasil

A ministra Simone Tebet (MDB), do Planejamento e Orçamento, defendeu hoje a apreensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a posse de Márcio Pochmann como presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O que Tebet disse

Tebet afirmou que "o cerco se fechou contra o ex-presidente" após trabalhos da Polícia Federal e da CPMI dos atos golpistas. "Ali está claro. Está apontado como autor, como mandante da tentativa de fraude às urnas eletrônicas, como tentativa de fraude à decisão sempre legitima do povo brasileiro de escolher seu sucessor, de violar, atentar com democracia brasileira", disse a ministra.

Se me permitir esse desabafo, o faço citando [o ex-deputado] Ulysses Guimarães: 'Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio e nojo à ditadura. Digo eu que, a eles, o rigor da lei'. Não se enganem. Que busquem o mais rápido possível apreender o passaporte, porque quem fugiu para não passar a faixa vai querer abandonar o Brasil para salvar a própria pele.
Ministra Simone Tebet

A ministra era inicialmente contra a nomeação de Pochmann para a manutenção do diretor interino Cimar Azeredo, servidor de carreira do instituto. O nome do economista foi bancado pelo PT e endossado pelo presidente Lula (PT), que participou da cerimônia.

Bolsonaro é investigado por esquema de venda de joias

O ex-presidente é alvo de investigações sobre venda e recompra de joias recebidas de presente da Arábia Saudita em missões oficiais. Entre os itens também estão relógios de luxo, abotoaduras, esculturas e colares, por exemplo.

Um dos envolvidos no esquema é o tenente-coronel Mauro, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O advogado do militar disse ontem que seu cliente vai assumir que vendeu um Rolex, dado de presente à União, por ordem do então presidente, a quem teria entregado dinheiro em espécie pela negociação.

Na CPMI, Bolsonaro é acusado como um dos responsáveis pelos ataques que destruíram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.

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