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CNJ apura participação de membros do Judiciário em atos golpistas do 8/1

Atos golpistas destruíram prédios dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro Imagem: REUTERS/Antonio Cascio

Do UOL, em Brasília

12/09/2023 10h45Atualizada em 12/09/2023 12h13

A Corregedoria do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investiga magistrados e servidores do Judiciário que são suspeitos de participar dos ataques de 8 de janeiro, quando parte dos prédios da praça dos Três Poderes foram destruídos por golpistas.

O que aconteceu?

A Corregedoria Nacional de Justiça afirma ter instaurado uma apuração para identificar se servidores do sistema judiciário tiveram envolvimento nos ataques.

O ministro do STF Alexandre de Moraes e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram notificados, e a Corregedoria pediu informações sobre possíveis participações de magistrados e funcionários.

Segundo o CNJ, outros tribunais de Justiça (tribunais regionais federais, eleitorais e do trabalho) devem informar, em até 15 dias, a existência de procedimentos disciplinares ou investigações sobre servidores e os atos golpistas de 8 de janeiro.

É importante investigar a participação de servidores ou membros do Poder Judiciário tanto nas lamentáveis depredações do dia 8/1 quanto nos períodos anteriores.
Corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, em nota

Entre setembro de 2022 e janeiro deste ano, o CNJ foi alvo de um ataque hacker de Walter Delgatti Neto para inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão). A Polícia Federal investiga o caso.

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