Reinaldo: Brasil vive entre lirismo de resultado e pachequismo de sabotagem
Após a troca de comando na Caixa Econômica Federal e a aprovação do projeto de lei para tributar as offshores — empresas de brasileiros localizadas em paraísos fiscais — e os fundos dos super-ricos, Arthur Lira (PP-AL) mostra para o governo Lula (PT) que aprova o quer na Câmara. A análise é do colunista do UOL Reinaldo Azevedo, ao UOL News da manhã de hoje (26).
A votação do projeto de lei foi destravada após a troca no comando da estatal —Lula indicou para o posto um aliado de Lira. A aprovação estava emperrada pela demora de Lula em abrir espaço para o centrão no governo.
Lira, inequivocamente, é o primeiro-ministro do Brasil, se não com todas as prerrogativas, com algumas, mas com uma diferença: ele não responde pelo resultado. Ele pode pegar os benefícios, mas o resultado, o ônus de governar, não.
Vivemos o que eu chamo de lirismo de resultado. O Brasil está comprimido entre o lirismo de resultado e o pachequismo de sabotagem. Temos de pensar os dois.
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