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Polícia prende grupo que vendia supostos cargos na Alesp por R$ 100 mil

Em foto de arquivo, deputados no plenário da Alesp em dia de votação da privatização da Sabesp Imagem: Saulo Pereira Guimarães/UOL

Do UOL, em São Paulo

11/01/2024 20h08

Cinco pessoas foram presas hoje suspeitas de tentarem "vender" supostos cargos públicos na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

O que aconteceu

Suspeitos tinham imobiliária de fachada na qual anunciavam cargos de assessor parlamentar. Também havia a "oferta" de supostos cargos na Administração Pública Estadual, afirmou a SSP (Secretaria de Segurança Pública).

Cada cargo custava em torno de R$ 100 mil, e os criminosos aceitavam até carros como pagamento. A Polícia Civil apreendeu uma Mercedes, de modelo não identificado, um Hyundai HB20 e um Fiat Toro.

Prisões em flagrante ocorreram em Santo André, região metropolitana de São Paulo. Foram detidas três mulheres, de 51, 52 e 28 anos, e dois homens, de 53 e 32. Eles não foram identificados pela SSP.

Polícia agora busca por foragido que integrava quadrilha e usava uniformes da Polícia Civil e Federal. O caso foi registrado como estelionato contra a administração pública e associação criminosa no 77° DP, localizado no bairro de Santa Cecília, onde as investigações continuam.

A polícia não informou se os cargos vendidos na assembleia eram reais. Nenhum integrante da administração pública foi preso.

A Alesp não se manifestou oficialmente sobre o caso. A assessoria de imprensa da Assembleia afirmou apenas que "trata-se de um caso de polícia, onde a administração pública é vítima de golpistas".

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