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Alckmin repudia ataque a mulher judia na Bahia: 'Absolutamente inaceitável'

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comercio e Serviços, durante Fórum de Investimentos Brasil - Arábia Saudita, na sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Imagem: Suamy Beydoun/Estadão Conteúdo

DO UOL, em Brasília

04/02/2024 17h23Atualizada em 04/02/2024 21h50

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) repudiou hoje o ataque à comerciante judia Herta Breslauer em Arraial D'Ajuda, na Bahia, na sexta-feira (2).

O que Alckmin disse

Nas redes sociais, o vice-presidente disse que o comportamento é "absolutamente inaceitável". "Especialmente em um país como o Brasil, conhecido por sua diversidade cultural e tolerância", completou.

O presidente Lula não comentou o episódio, investigado como crime de racismo.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, também repudiou o episódio. Ele lamentou o ataque contra a comerciante, mas também criticou o que chamou de "massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel".

Posturas antissemitas, e da mesma forma, islamofóbicas, devem ser fortemente repreendidas - ética e juridicamente, - por incompatíveis com a legalidade, com os direitos humanos e com a defesa da democracia Ministro Silvio Almeida

O Brasil é uma nação formada pela mistura de povos e culturas, e atitudes discriminatórias contrariam os valores fundamentais de respeito e convivência pacífica. É crucial lutarmos contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação.
Alckmin, sobre a agressão antissemita

Como foi o ataque à comerciante judia

Breslauer disse que foi agredida dentro de sua loja. Uma mulher entrou no estabelecimento e destruiu mercadorias do local, segundo a comerciante judia.

No vídeo, é possível ver uma mulher xingando a dona da loja e sendo contida por um homem. Também é possível ver objetos da loja pelo chão.

"Ela entrou, me agrediu, me bateu, destruiu a loja, simplesmente por eu ser judia", contou a comerciante. "Disse que eu sou assassina de criancinha. Eu não mato nem pernilongo."

A Polícia Civil da Bahia afirma que foi instaurado um inquérito policial. Serão apurados os crimes de racismo, ameaça, dano e lesão corporal.

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