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Defesa de Valdemar: Arma é de parente e foi esquecida em apartamento

A defesa do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a arma encontrada no apartamento do político seria de um "parente próximo". Valdemar foi preso em flagrante nesta quinta-feira (8), em Brasília, por posse ilegal de arma e pela descoberta de uma pepita de ouro em sua residência.

O que aconteceu

Arma foi esquecida há anos no apartamento de Valdemar, diz defesa. O armamento foi encontrado no apartamento do do presidente do PL por policiais federais que cumpriam um mandado de busca e apreensão na residência, em operação que atingiu ex-ministros e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ação também apura a existência de suposta organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado para manter o ex-presidente no cargo.

Os defensores também alegam que a arma é registrada e tem o uso permitido. A defesa não divulgou quem seria o "parente próximo" que seria o dono da arma, porém, segundo interlocutores do político, ele alegou à PF que a arma era do filho dele.

Defesa ainda diz que pepita de ouro encontrada com Valdemar tem "baixo valor". Para a defesa, a pepita encontrada "não configura delito algum". Como o jornal O Globo antecipou e o UOL confirmou, a pedra, que tem por volta de 39 gramas, era oriunda de garimpo e, na atual cotação do ouro, estaria avaliada em cerca de R$ 12 mil. Investigadores da PF (Polícia Federal) revelaram que Valdemar é suspeito de usurpação mineral da União.

Como pode alguém ser detido por ser portador de uma pedra guardada há anos como relíquia e que segundo a própria auditoria da Polícia Federal vale cerca de 10 mil reais?
Defesa de Valdemar Costa Neto

PF mira Bolsonaro e ex-ministros em operação

A PF faz hoje uma operação que apura uma organização criminosa que tentou um golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023. Os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva.

Foram presos os ex-assessores de Bolsonaro coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins, além do major Rafael Martins de Oliveira. O outro alvo, o coronel Bernardo Romão Corrêa Neto, está foragido.

Ex-presidente e ex-ministros, como Augusto Heleno, Anderson Torres e Braga Netto, tiveram passaportes apreendidos e estão proibidos de manter contato uns com os outros. A defesa de Bolsonaro afirmou que já entregou o documento à PF.

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