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Gleisi critica Tarcísio após governador confirmar ida a ato de Bolsonaro

Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal Imagem: Vinicius Loures - 16.mai.2023/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

16/02/2024 22h49Atualizada em 16/02/2024 23h03

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por confirmar a presença no ato que será promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 25 de fevereiro.

O que aconteceu

Gleisi destacou que Tarcísio não foi a ato em defesa da democracia. A presidente do PT comentou que o ato, realizado em 8 de janeiro, foi "contra os golpistas" e destacou que "rapidinho" o governador anunciou a presença na manifestação bolsonarista.

Deputada afirma que ato de Bolsonaro será "em defesa dos golpistas". Ela acrescentou que Tarcísio teria dito que será uma "manifestação pacífica" e rebateu: "Não governador, não é uma manifestação pacífica, a última manifestação desse pessoal depredou as sedes dos Três Poderes, que o mundo inteiro assistiu horrorizado".

Ato do ex-presidente é "uma afronta à democracia e à Constituição". Segundo a presidente do PT, o ato provocará "um flerte com o golpismo, com o fascismo".

Bolsonaro faz apelo a apoiadores

Bolsonaro pediu para que os seguidores só compareçam ao ato na Avenida Paulista, em São Paulo, marcado para o próximo dia 25. "Eu quero apelar. Não façam movimentos em outros municípios, nem de manhã, nem de tarde", disse em vídeo publicado nas redes sociais nesta sexta-feira (16).

O ex-presidente disse que é "plenamente justificável" apoiadores não irem à manifestação se estiverem longe ou sem recursos.

Bolsonaro afirmou que o ato na Paulista será uma "grande fotografia". "Um momento ímpar para mostrar para o mundo - de verde e amarelo, sem faixa, sem cartaz - o que nós queremos, que é Deus, pátria e família."

Um ofício sobre a manifestação foi enviado à prefeitura de São Paulo no último dia 10. Uma solicitação de policiamento para o ato também foi encaminhada à Polícia Militar de São Paulo.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o planejamento para a segurança do ato será feito na próxima semana. A prefeitura informou em nota que "não cabe a ela a liberação da manifestação", mas que, sendo mantida, "tomará as medidas necessárias para minimizar os impactos à população".

A previsão de público apontada pela entidade religiosa para o evento nomeado "Em favor da democracia" é de 300 mil manifestantes.

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