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Mendonça nega arquivar inquérito contra Paes por suposta doação ilegal

Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Do UOL, em São Paulo

11/03/2024 19h17Atualizada em 11/03/2024 19h25

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, negou, nesta segunda-feira (11), pedido para arquivar inquérito contra o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o deputado federal Pedro Paulo, ambos atualmente filiados ao PSD-RJ. Os dois são investigados desde 2017 por supostas doações ilegais de campanha.

O que aconteceu

Mendonça reconheceu que o inquérito já ultrapassa seis anos de duração. Porém, o ministro ressaltou que a demora na tramitação tem relação com "características específicas do feito", a exemplo de recursos apresentados justamente pelas defesas.

O ministro do STF, então, determinou a prorrogação por mais 60 dias das investigações Polícia Federal. A decisão atende a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República). "Devendo a autoridade policial, nesse período, realizar as diligências eventualmente pendentes e apresentar o relatório final", destacou Mendonça.

Na decisão, Mendonça classifica a continuidade do inquérito como uma "prorrogação derradeira".

O UOL tenta contato com Eduardo Paes e Pedro Paulo sobre a decisão. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

Investigados foram citados em delação premiada. Em abril de 2017, executivos da então empreiteira Odebrecht (atual Novonor) afirmaram, em delação premiada, que Paes e Pedro Paulo receberam doações ilegais durante campanhas eleitorais.

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