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STF julga pedido para que Bolsonaro não seja preso em investigação de golpe

Advogado apresentou pedido ao STF em defesa de Bolsonaro, mas sem qualquer procuração do ex-presidente Imagem: Leco Viana - 25.mar.2024/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

14/05/2024 04h00

O STF (Supremo Tribunal Federal) julga até sexta-feira (17), no plenário virtual, um pedido de salvo-conduto para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja preso por tentativa de golpe de estado e que a investigação que o envolve seja trancada

O que aconteceu

Um advogado entrou com habeas corpus preventivo no STF em nome de Bolsonaro. Djalma Lacerda não apresentou procuração do ex-presidente para atuar em seu nome.

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O processo ficou com o ministro Nunes Marques. O magistrado negou o pedido após constatar que não havia qualquer "ilegalidade evidente" na investigação contra Bolsonaro que justificasse um habeas corpus. O advogado, então, recorreu, e o caso foi submetido ao plenário virtual.

"Não verifico ilegalidade evidente a justificar a concessão da ordem de habeas corpus de ofício", afirmou Nunes Marques em seu voto no plenário virtual.

A sessão foi iniciada na última sexta-feira (10), e o ministro Alexandre de Moraes já se declarou suspeito para analisar o caso. Ele é o relator das investigações envolvendo Bolsonaro no STF, incluindo o inquérito que apura a tentativa de golpe de estado no fim do governo do ex-presidente.

Advogado cita imprensa e fala de Lula para insistir no pedido. Em seu recurso ao STF, o advogado lista reportagens da imprensa para alegar que o ex-presidente estaria na iminência de ser preso. O advogado cita até uma fala do presidente Lula (PT) — afirmando que Bolsonaro foi covarde e não teve coragem de seguir com a tentativa de golpe — para argumentar que o ex-presidente não teria incorrido no crime de tentativa de golpe de estado.

Após o voto de Nunes Marques e a declaração de Moraes, os outros nove ministros do STF ainda devem votar. O julgamento vai até sexta e ocorre no plenário virtual, o método em que os magistrados apresentam seus votos diretamente no sistema interno, sem sessão presencial.

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