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'Quem não deve não teme', diz Zucco sobre presença de Bolsonaro no STF

Do UOL, em São Paulo e Colaboração para o UOL, em Brasília

25/03/2025 14h19

O deputado federal Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, manifestou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) e afirmou que a bancada adotará medidas de obstrução como forma de protesto.

O que aconteceu

"Quem não deve não teme", disse Zucco, que esteve no STF. O parlamentar afirmou, ainda, que as acusações contra Bolsonaro integram um movimento "político e não jurídico" e que relatório da PGR seria "frágil". Bolsonaro foi ao STF acompanhar o julgamento.

Zucco afirmou que a oposição na Câmara repudia a maneira como o julgamento está sendo conduzido. E disse que, em resposta, "a oposição da Câmara Federal fará obstrução", sem dar detalhes de como isso vai acontecer.

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A oposição da Câmara Federal fará sua obstrução, como uma ação clara de repúdio ao que nós estamos vendo.

Quem não deve, não teme. Estaremos juntos aqui, porque acreditamos na Justiça. Precisam provar que ele [Bolsonaro] é culpado e não ele que é inocente.
Deputado federal Zucco (PL-RS)

As defesas de Jair Bolsonaro (PL) e aliados pedem que a denúncia sobre tentativa de golpe de Estado seja arquivada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Defesas também questionam a apresentação dos supostos crimes. Os crimes apontados foram de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma do tribunal analisa, hoje e amanhã, se o ex-presidente e os aliados se tornarão réus por tentativa de golpe de Estado e outros crimes — acompanhe ao vivo. Fazem parte deste núcleo, além de Bolsonaro, os seguintes denunciados: os ex-ministros Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Anderson Torres (Justiça), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.


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