A tecnologia que deu voz a duas meninas que não podiam falar
Maeve e Delaney são melhores amigas. As duas nasceram com paralisia cerebral - e até então nunca tinham podido usar as próprias vozes para falar.
Mas uma empresa de tecnologia, a Vocalid, está mudando isso ao combinar sons que as meninas conseguem emitir com vozes gravadas de outras pessoas.
“Minha voz anterior era como um computador (falando). Minha voz atual têm sons meus”, diz Delaney.
Milhares de pessoas em todo o mundo dependem de computadores para falar. Mas a maioria usa a mesma voz computadorizada.
Especialista em fala, Rupal Patel percebeu que isso era um problema e resolveu agir.
“Eu vi uma menina e um homem conversando. Os dois estavam usando tecnologias de apoio diferentes, mas com exatamente a mesma voz masculina nos seus aparelhos”, contou.
Ela então decidiu desenvolver uma tecnologia que permitisse criar vozes únicas para as pessoas que dependem de computadores para falar. Mas os custos eram altos.
“Queríamos fazer vozes para pessoas comuns. E elas não vão pagar centenas de milhares de dólares por cada voz. Então, pensamos em coletar vozes para criar um grande banco de vozes e, a partir daí, criar identidades vocais únicas”, disse Patel.
Em 2014, ela criou a empresa Vocalid e passou a pedir que as pessoas “doassem” vozes para serem gravadas. Patel mescla as vozes dos doadores com sons emitidos por seus clientes - tudo isso para criar uma identidade vocal única.
“Todo indivíduo é capaz de emitir sons que são únicos para eles. Então, a gente pega o som que eles podem emitir e mesclamos com a voz de um doador compatível”, detalhou.
Maeve aprovou o resultado: “Eu gosto da minha nova voz. Ela se parece mais comigo, e eu gosto disso”.
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