90% dos brasileiros têm medo do envelhecimento, diz pesquisa
São Paulo - Não ter saúde, apresentar limitações físicas e problemas de memória, solidão e preocupações financeiras estão entre os principais receios do brasileiro em relação à velhice, segundo pesquisa feita pelo Instituto Qualibest e encomendada pelo laboratório Pfizer, que constatou que 90% da população tem medo de envelhecer.
As complicações de saúde aparecem no topo das respostas dos 989 entrevistados do País: foram 77%, seguidos de 72% que afirmaram temer as limitações físicas. Os porcentuais mais altos aparecem nos grupos mais jovens entre 18 e 35 anos. Apesar disso, o levantamento mostrou que os cuidados com a saúde passam a ser adotados de forma mais intensa após a faixa dos 51 anos: 58% têm uma alimentação saudável e 41% praticam atividades físicas. Entre as pessoas de 18 a 25 anos, são 39% e 31%, respectivamente. Para 77% dos entrevistados, é nessa faixa etária que as pessoas devem começar a se preocupar com a alimentação.
"Nunca é tarde para começar, mas se a pessoa inserir hábitos saudáveis desde jovem, ganha lá na frente. Talvez os jovens não tenham se conscientizado dessa importância", afirma a gerontologista e coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), Andrea Prates.
Há cerca de 15 anos, o professor aposentado Nilson Octaviani, de 68 anos, é praticante de escalada e começou a ter hábitos mais saudáveis. "Quando era jovem, praticava esportes, mas deixei de lado por causa da minha atividade profissional. Estava caminhando para a obesidade, com risco de diabete e colesterol alto quando médicos me recomendaram uma vida mais saudável."
Octaviani diz que isso mudou sua vida. "Estou bem melhor do que antes apesar da idade, que é implacável. Sei que vou ser derrotado pelo tempo, mas vou vender caro a minha derrota."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
As complicações de saúde aparecem no topo das respostas dos 989 entrevistados do País: foram 77%, seguidos de 72% que afirmaram temer as limitações físicas. Os porcentuais mais altos aparecem nos grupos mais jovens entre 18 e 35 anos. Apesar disso, o levantamento mostrou que os cuidados com a saúde passam a ser adotados de forma mais intensa após a faixa dos 51 anos: 58% têm uma alimentação saudável e 41% praticam atividades físicas. Entre as pessoas de 18 a 25 anos, são 39% e 31%, respectivamente. Para 77% dos entrevistados, é nessa faixa etária que as pessoas devem começar a se preocupar com a alimentação.
"Nunca é tarde para começar, mas se a pessoa inserir hábitos saudáveis desde jovem, ganha lá na frente. Talvez os jovens não tenham se conscientizado dessa importância", afirma a gerontologista e coordenadora executiva do Centro Internacional de Informação para o Envelhecimento Saudável (Cies), Andrea Prates.
Há cerca de 15 anos, o professor aposentado Nilson Octaviani, de 68 anos, é praticante de escalada e começou a ter hábitos mais saudáveis. "Quando era jovem, praticava esportes, mas deixei de lado por causa da minha atividade profissional. Estava caminhando para a obesidade, com risco de diabete e colesterol alto quando médicos me recomendaram uma vida mais saudável."
Octaviani diz que isso mudou sua vida. "Estou bem melhor do que antes apesar da idade, que é implacável. Sei que vou ser derrotado pelo tempo, mas vou vender caro a minha derrota."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Paula Felix
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