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Grupo de sete profissionais cubanos do Mais Médicos chega a Londrina (PR)

Do UOL, em São Paulo

30/10/2013 17h29

Sete médicos cubanos chegaram nesta quarta-feira (30) a Londrina, no norte do Paraná, pelo programa Mais Médicos do governo federal, totalizando 14 profissionais selecionados para trabalhar na cidade desde o início do programa. A recepção dos profissionais foi realizada durante a abertura do Encontro de Gestão em Redes de Atenção à Saúde de Londrina, que vai até amanhã (31).

  • Arte UOL

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Os médicos vão trabalhar nas Unidades Básicas de Saúde do Conjunto Vivi Xavier, Conjunto Maria Cecília, Vila Ricardo, Armindo Guazzi, Conjunto Lindóia, Cafezal e no Distrito de Lerroville. Essas unidades foram selecionadas em virtude da grande área de abrangência em que atuam e a dificuldade para alocar profissionais de saúde para essas regiões. De acordo com a diretora de Atenção Primária à Saúde, Tatiane Almeida do Carmo, as unidades estão em regiões carentes da cidade, que precisam de reforço no atendimento.

“Nas primeiras duas semanas os médicos passarão por treinamento dado pela Secretaria Municipal de Saúde. Após 14 dias, eles estarão atendendo efetivamente nas UBSs as quais foram destinados. Assim, a unidade do Vivi Xavier, Maria Cecília, Armindo Guazzi e do Cafezal contarão agora com três equipes de saúde da família; já as unidades da Vila Ricardo, Lerroville e Lindóia terão duas equipes”, explicou a diretora.

Eles receberão mensalmente uma bolsa-salário no valor de R$ 10 mil reais, pagos pelo Ministério da Saúde, e uma ajuda de custo de cerca de R$ 1.800 para o auxílio moradia e alimentação, que são custeados pela Prefeitura de Londrina.

Os profissionais cubanos são: Adalberto Jorge Hernandez Tamayo, Jordis Juan Pla Fuentes, Jose Enrique Echemendia Batista, Juan Aberto Santiaguez Hernandez, Juan Carlos Cabrera Villar, Mariano Otero Ismael e Thamara Felicia Otero Ysmael.

O secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, ressaltou que com a chegada dos novos médicos, a cidade passa a contar com 90 equipes de saúde da família. “Os cubanos exercerão as mesmas atividades que os demais médicos do programa. Eles são clínicos-gerais e poderão atender os doentes, e acompanhar aqueles que sofrem de doenças crônicas ou que estão acamados. Até o final do ano pretendemos contar com 100 equipes da saúde da família”, disse Souza.