Cafeína tem efeito antidepressivo em camundongos, mostra estudo
Pesquisadores encontraram efeitos positivos da cafeína contra a depressão em uma pesquisa realizada com camundongos e apresentada no Congresso Mundial do Cérebro, realizado no início do mês de julho no Rio de Janeiro (RJ). O grupo, que envolve colaboradores da Alemanha, Estados Unidos e Brasil, submeteu dois grupos de camundongos a situações de estresse crônico e imprevisível, ao longo de três semanas.
Os animais ficavam em caixas que se mexiam e foram privados de comida, além de tomar leves choques em suas patas. Um dos grupos recebeu doses de cafeína misturadas na água. Para aqueles que tomaram a cafeína, os sintomas depressivos foram menores.
O estado depressivo dos camundongos foi avaliado a partir de testes já padronizados como colocar o animal em uma situação de nado forçado por alguns minutos. Em condições normais, o roedor tenta escapar a todo custo. Um camundongo deprimido, porém, costuma desistir rapidamente e começa a boiar.
No exame de sangue dos animais, a concentração de cafeína encontrada foi a equivalente a duas xícaras de café. A quantidade de café que pode ser ingerida diariamente de forma saudável ainda é um desafio para os cientistas. A pesquisa é coordenada há cerca de 15 anos por Rodrigo Cunha, da Universidade de Coimbra, em Portugal.
*Com informações da Agência Fapesp
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