São Paulo tem 37 casos de microcefalia com ligação provável à zika
O Estado de São Paulo tem 37 casos de bebês com microcefalia e outras lesões neurológicas que se encaixam nas definições dos problemas causados pelo vírus da zika. A informação, divulgada pela Secretaria de Saúde, já descarta outras doenças causadoras dos problemas neurológicos e apenas aguarda confirmação definitiva de zika por exame para ser repassada ao Ministério da Saúde.
Outros 113 casos ainda são investigados para checar se os bebês ou fetos têm lesões neurológicas e examinar causas possíveis, como a rubéola ou a toxoplasmose. No total, a rede estadual afirma que há 150 casos em investigação.
Até aqui, São Paulo destoa da maioria dos Estados na divulgação dos dados sobre microcefalia e outras lesões neurológicas. O Estado decidiu apenas informar ao Ministério da Saúde como "caso confirmado" de microcefalia ligado ao vírus da zika quando houver um teste definitivo que comprove a presença do vírus nos bebês.
Nesses 37 casos, as gestantes apresentaram manchas vermelhas durante a gestação, testaram negativo para outras infecções conhecidas por causar microcefalia e os bebês nasceram com perímetro encefálico igual ou inferior a 32 cm.
Outros Estados têm registrado como caso confirmado quando não outra doença como hipótese possível e a mãe relatou sintomas de zika durante a gravidez. Já foram confirmados 907 casos de microcefalia ou lesões neurológicas em 19 Estados do país, há ainda 4.293 sob suspeita --dos quais 150 em São Paulo.
De acordo com a secretaria, os municípios paulistas registraram desde novembro do ano passado 210 casos de microcefalia. Destes, 60 já foram descartados para infecção congênita como causa.
Zika circula em São Paulo
O vírus da zika já está em circulação no Estado de São Paulo. Até o dia 7 de março, foram notificados 98 casos de transmissão dentro do Estado e outros 29 importados. Em relação à chikungunya, outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, foram 34 casos importados em 2016 e três autóctones. A dengue já atingiu 29.228 pessoas no território paulista apenas neste ano.
A zika é a principal suspeita pelo aumento repentino de microcefalia e outras lesões neurológicas em recém-nascidos.
O vírus da zika está circulando em 38 países e territórios, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). Brasil e Panamá já relataram casos de microcefalia possivelmente associados à zika e a Colômbia investiga alguns casos de síndromes neurológicas com possível ligação com o vírus.
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