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Mortes por dengue triplicam no Brasil e já somam 295 registros

O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue - Adobe Stock
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue Imagem: Adobe Stock

Wanderley Preite Sobrinho

Do UOL, em São Paulo

13/06/2019 17h30

As mortes por dengue triplicaram no Brasil entre 1º de janeiro e 25 de maio deste ano em comparação com igual período do ano passado. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, 295 pessoas morreram pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti em 2019, contra 99 óbitos nos cinco primeiros meses de 2018.

Ao todo, 965 mil pessoas provavelmente contraíram dengue no Brasil, número cinco vezes maior do que os registros do ano passado. São Paulo e Minas Gerais são os estados mais afetados: juntos, somam 68,3% das suspeitas ainda não confirmadas em laboratório.

São Paulo contabilizou mais de 320 mil casos suspeitos no período, 3.555% acima das 9.000 suspeitas até o fim de maio de 2018. Em Minas, esse aumento foi de 1.594%, ao saltar de 20,2 mil para 322 mil pacientes no mesmo período.

O Paraná, no entanto, lidera proporcionalmente. O aumento foi de quase 4.000%, ao sair de 906 para 37 mil casos prováveis. Mato Grosso do Sul (1.604), Distrito Federal (1.384), Tocantins (15.089), Roraima (169), Santa Catarina (1.916) e Rio Grande do Sul (1.369) viram seus números saltarem mais de 1.000%.

Zika e chikungunya

O boletim do Ministério da Saúde também informa o número de casos suspeitos de zika e chikungunya entre janeiro e o final de maio.

Ao todo, 12 pessoas morreram por chikungunya (uma na Bahia, dez no Rio de Janeiro e uma no Distrito Federal) até agora, embora 42 mortes ainda estejam sob investigação em Pernambuco.

Mesmo assim, os 53 mil casos prováveis da doença estão abaixo dos 57 mil registrados no mesmo período de 2018. O estado do Rio de Janeiro contabilizou 36 mil suspeitas e lidera o ranking de casos prováveis.

O ministério registrou 6.100 casos suspeitos de zika em todo o Brasil, pouco mais que os 4.880 no mesmo período de 2018. Não há mortes confirmadas até o fim de maio deste ano.

Um único exame identifica dengue, zika e chikungunya

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