Rio de Janeiro tem 17 casos suspeitos de covid-19
A Secretaria Estadual de Saúde planeja destinar um hospital exclusivamente para atender casos graves causados pelo covid-19. A unidade será inaugurada em até 40 dias e terá 75 leitos. O estado possui 17 casos suspeitos, mas nenhum confirmado da doença.
Segundo o planejamento das autoridades de saúde do estado, o novo hospital será destinado para o atendimento caso o número de casos confirmados que necessitam de internação atinjam um número significativo.
Além disso, uma ala de uma unidade de saúde já existente, com mais 20 leitos, também pode ser destinada para esse fim. O secretário Edmar Santos não divulgou quais são esses hospitais para evitar uma correria da população às unidades.
"Esses hospitais receberão pacientes referenciados", explicou.
O secretário estadual de Saúde do Rio, Edmar Santos, afirmou que o Rio de Janeiro ainda não tem nenhum caso confirmado de covid-19. De acordo com ele, 17 pessoas têm suspeitas de contágio do coronavírus.
Santos relatou que seis desses casos suspeitos ocorreram na capital. Dois franceses, que estavam internados compulsoriamente em Paraty, na Costa Verde, tiveram o diagnóstico descartado.
Os municípios do Rio de Janeiro com casos suspeitos são: Rio de Janeiro com 8 casos (6 residentes e 2 turistas), Niterói com 3 casos, Maricá, Macaé, Nova Friburgo, Resende e Nova Iguaçu com 1 caso cada. Há ainda um caso notificado por Niterói sem confirmação do município de residência do paciente.
Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde hoje, o país tem 182 casos suspeitos de covid-19 em 16 unidades da federação. O número, porém, considera os casos dos franceses, descartados há pouco.
"Quando vinha para cá tinham 19 casos. Agora dois casos de Paraty foram descartados. Os dois franceses estão com influenza A", afirmou Santos.
O secretário de Saúde afirmou ainda que não há motivo de pânico para a população. Ele garantiu que não há circulação do vírus no Brasil nesse momento.
"Não há nenhuma evidência de que o coronavírus esteja circulando no nosso meio, no Brasil. É diferente receber casos isolados, de pessoas que vieram de fora, e de transmissão no Brasil ou no nosso estado", afirmou.
O delegado Delmir da Silva Gouvêa, diretor do DPGE (Departamento Geral de Polícia Especializada) afirmou que a DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) vem conduzindo pesquisas em redes sociais e investigações para identificar responsáveis por difundir de maneira dolosa notícias falsas sobre o coronavírus.
"Os responsáveis serão identificados e responsabilizados", garantiu.
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