Hospital de campanha do Maracanã é inaugurado com atraso e obra incompleta
Com nove dias de atraso, o Governo do Rio de Janeiro inaugurou, na manhã de hoje, o Hospital de Campanha do Maracanã, na zona norte da capital fluminense. Inicialmente, 170 dos 400 leitos previstos serão disponibilizados ao tratamento de pacientes com covid-19 —do total de leitos operantes, 50 serão destinados ao tratamento intensivo. Os leitos restantes devem ser finalizados até a próxima sexta-feira (15).
Este é o segundo, dos sete hospitais de campanha construídos pelo Estado para conter a pandemia do coronavírus, a ser entregue. O ministro da Saúde, Nelson Teich, era aguardado na manhã de hoje, na solenidade de abertura da obra com capacidade parcial. No entanto, ele não compareceu ao evento. Teich realizou inspeção no Hospital Federal de Bonsucesso, na manhã de hoje.
Em meio à crise no recebimento de respiradores e EPIs (equipamentos de proteção individual) para profissionais de saúde, pela qual o Rio de Janeiro passa, Witzel justificou a demora na entrega da obra, na noite de ontem.
"[A obra] É de alta complexidade. É um hospital que, comparado com o que foi feito na China, em 30 dias, tem uma complexidade ainda maior. Em São Paulo, 9 a 10% dos hospitais são destinados à UTI. Aqui, 100% dos hospitais serão destinados à UTI", afirmou.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os primeiros pacientes que serão tratados na unidade chegarão ao local na noite de hoje.
Desde a manhã, profissionais de saúde que vão atuar em hospitais de campanha do estado, incluindo o do Maracanã, participam de um treinamento realizado no Maracanãzinho, que fica no mesmo complexo esportivo que abriga a unidade de saúde.
A Secretaria informou também que os pacientes internados em unidades das redes municipal, estadual e federal serão transferidos para a do Hospital de Campanha do Maracanã por meio da Central Estadual de Regulação.
No Hospital de Campanha do Maracanã há dois equipamentos de tomografia computadorizada e aparelhos de ultrassom, raio-X portátil e hemodiálise. Mas a grande novidade será um computador que permitirá aos pacientes internados conversar por videoconferência com os parentes em casa.
"Essa novidade será muito importante para humanizar o atendimento aos pacientes do coronavírus nesta unidade", afirmou o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, através de um comunicado.
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