Brasil registra 967 novas mortes por covid em 24 h; total passa de 134 mil
Com o acréscimo de 967 novas mortes confirmadas decorrentes da covid-19 nas últimas 24 horas, o número de óbitos causados pela doença chegou hoje a 134.174 de acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte e que tem como base os dados divulgados pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, foram registrados 37.387 novos testes positivos no país — no total, são 4.421.686 diagnósticos de covid-19 confirmados.
A média móvel de mortes, calculada com base nos dados dos últimos sete dias, é de 789 — o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.
. Conforme o levantamento feito pelo consórcio, 11 estados tiveram desaceleração na média móvel de mortes pela doença na variação de 14 dias, enquanto dois apresentaram alta.
Nas regiões, o Norte teve queda de -30% na média móvel de mortes, enquanto Centro-Oeste (-9%), Nordeste (-11%), Sudeste (-4%) e Sul (-3%) seguem estáveis. .
Veja a oscilação nos estados:
- Aceleração: PE e RO
- Estabilidade: DF, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PI, PR, RJ, RS, SE, SP e TO
- Queda: AC, AL, AM, AP, BA, CE, ES, PB, RN, RR e SC
Já segundo o balanço oficial do Ministério da Saúde, 987 novas mortes foram confirmadas desde ontem, o que eleva para 134.106 o número de óbitos desde o início da pandemia.
Ainda segundo a pasta, o Brasil registrou 36.820 novos diagnósticos entre ontem e hoje. Ao todo, o país já contabilizou 4.419.083 casos confirmados do novo coronavírus.
O governo federal considera 3.720.312 casos recuperados e afirmou que há 564.665 pacientes em acompanhamento.
Bolsonaro defende cloroquina na posse de Pazuello
Mais cedo, o general Eduardo Pazuello tomou posse como ministro efetivo da Saúde, após permanecer como interino no cargo por quatro meses. Ele ecoou falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e criticou o isolamento social e declarou que ficar em casa "não é o melhor remédio" para evitar propagar o vírus.
"Por isso, temos falado dia após dia, 'não fique em casa', receba o diagnóstico clínico do médico. Receba o tratamento precoce", afirmou, numa posição contrária à já adotada por seus antecessores Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Na cerimônia, o Bolsonaro retomou temas que marcam seu discurso desde o início da pandemia, como a defesa da cloroquina, as críticas à imprensa e aos ministros que já conduziram a pasta.
"O primeiro problema com o primeiro ministro foi a questão da nossa conhecida hidroxicloroquina. Eu aceito, mesmo não sendo médico, qualquer crítica a ela por parte das pessoas que possam apresentar uma alternativa", disse, referindo-se a Mandetta.
"Com o ministro da Saúde anterior nada foi resolvido nas nossas conversas. Eu aprendi no meio militar, e vale para todos nós, que pior que uma decisão mal tomada é indecisão", afirmou, sobre Teich.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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