Covid: Brasil tem 609 óbitos em 24 h e completa 5 dias de queda em mortes
O Brasil completou hoje seu quinto dia consecutivo em queda na média de mortes ao registrar, nas últimas 24 horas, 609 novos óbitos em decorrência da covid-19. Ao todo, 161.779 pessoas morreram por conta do novo coronavírus desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Nos últimos sete dias, foram contabilizadas, em média, 392, o que representa uma queda de -17% na variação de 14 dias atrás.
O número de infectados subiu para 5.614.258 desde o início da pandemia, dos quais 23.317 passaram a constar do balanço oficial dos estados entre ontem e hoje.
Já de acordo com o governo federal, foram 630 novas mortes confirmadas como provocadas pela covid-19 em 24 horas, um total de 161.736 óbitos.
De acordo com o governo federal, 22.294 diagnósticos foram confirmados de ontem para hoje. Ao todo, 5.612.319 pessoas já foram infectadas no país segundo o Ministério da Saúde.
Cinco estados em alta
Treze estados e o Distrito Federal apresentaram queda na variação, ao passo que sete tiveram estabilidade.
Cinco apresentaram alta na média móvel: Ceará (+33%), Pernambuco (+43%), Rio Grande do Norte (+91%), Rondônia (+110%) e Santa Catarina (+61%).
Pelo segundo dia, o estado do Amapá não divulgou dados até às 20 h, por isso não entrou na contagem.
Entre as regiões, Centro-Oeste (-31%), Norte (-26%) e Sudeste (-22%) foram as regiões em queda na variação da média móvel de mortes. As demais tiveram estabilidade: Nordeste (5%) e Sul (-6%)
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-20%)
- Minas Gerais: queda (-38%)
- Rio de Janeiro: queda (-16%)
- São Paulo: queda (-19%)
Região Norte
- Acre: queda (-29%)
- Amazonas: queda (-25%)
- Amapá: queda (-50%) *O estado não divulgou dados até às 20h de hoje, a variação se refere aos números de 3/11
- Pará: estável (0%)
- Rondônia: em aceleração (110%)
- Roraima: queda (-73%)
- Tocantins: queda (-70%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-18%)
- Bahia: estável (3%)
- Ceará: aceleração (33%)
- Maranhão: estável (5%)
- Paraíba: estável (-10%)
- Pernambuco: em aceleração (42%)
- Piauí: estável (6%)
- Rio Grande do Norte: em aceleração (91%)
- Sergipe: estável (-8%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-33%)
- Goiás: queda (-36%)
- Mato Grosso: queda (-38%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-20%)
Região Sul
- Paraná: queda (-31%)
- Rio Grande do Sul: estável (-7%)
- Santa Catarina: em aceleração (81%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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