Brasília recebe 15 pacientes do AM para tratamento de covid-19
Na madrugada de hoje (17), mais 15 pacientes foram transferidos para Brasília, dando continuidade à força-tarefa para melhorar o atendimento na rede estadual de saúde. A capital do Brasil passou a integrar o time de cidades que está acolhendo os amazonenses vítimas do coronavírus.
Desde a última sexta-feira (15), a Força Aérea Brasileira (FAB) tem feito o transporte aéreo dos pacientes para outros estados.
Em Brasília, no Distrito Federal, os 15 pacientes farão o tratamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UNB). Foram realizadas transferências de pessoas que estavam internadas em Manaus, nos Serviços de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, São Raimundo e Hospital Pronto-Socorro (HPS) João Lúcio.
As transferências são por conta do Plano de Cooperação entre os Estados, que foi anunciado pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
A estratégia foi pensada com base na escassez de oxigênio no Estado para suprir a demanda gerada com o aumento de hospitalizações na rede pública de Saúde.
A medida adotada começou na sexta e tem trazido esperança para os familiares dos pacientes em tratamento, diante de um cenário qu entrou em colapso na crise do oxigênio em Manaus.
Um desses familiares é o empresário Yuri Farias Mendonça, 31 anos, que teve o pai Firmino Moraes de Mendonça, transferido na madrugada de hoje, e acredita que isso vai sim ajudar no tratamento. "Nós fomos muito bem orientados, explicaram para gente o translado, o hospital que a gente vai ficar, farão videochamadas no decorrer do dia para nós conseguirmos ter ciência do estado do nosso familiar. Então tenho certeza que ele terá todo o apoio", disse.
Segurança no transporte
De acordo com a especialista em Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Neylane Macedo, o processo de segurança adotado para a viagem dos pacientes se dá dentro de um protocolo de segurança.
"Nós trabalhamos primeiro com a classificação desses pacientes pelo complexo regulador, dentro de uma estabilidade clínica, onde esse paciente é classificado pelo médico da unidade e atendido pelo médico regulador da unidade de destino. É um transporte realizado para que o paciente mantenha uma estabilidade desde o embarque até a recepção no hospital de origem", explicou.
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