Duas usinas geradoras de oxigênio começam a ser instaladas em Manaus
O Ministério da Saúde requisitou a instalação de 7 usinas geradoras de oxigênio para reduzir a crise causada pela pandemia de covid-19 no Amazonas. Nesta semana, duas dessas usinas começaram a ser instaladas e vão gerar 26 metros cúbicos de oxigênio por hora.
Essa produção dará suporte ao funcionamento das enfermarias de campanha que estão sendo instaladas na área externa do Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz. O oxigênio produzido pelas duas usinas atenderá os 50 leitos clínicos do hospital de campanha.
As 7 usinas serão distribuídas entre unidades de saúde da Manaus e cidades do interior. Nivaldo Moura Filho, do Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde, é o coordenador geral da missão e explicou que isso não resolve todo o problema do estado, mas será importante.
"Embora não resolvam a situação totalmente, cada usina aumenta a autonomia do hospital e reduz a dependência pelo oxigênio vindo de outras regiõesElas fazem parte da solução. Cada vida salva faz toda a diferença para o Brasil", disse Nivaldo.
A previsão é de que as usinas comecem a operar tão logo seja concluída a instalação. Militares do Exército trabalharam na instalação das redes elétricas e dos tanques que compõem as duas usinas. Outras três usinas vão atender os hospitais Platão Araújo, Francisca Mendes e Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (Icam). As duas usinas restantes serão destinadas a outros hospitais a serem definidos.
Além das sete usinas doadas pelo Ministério da Saúde, chegaram a Manaus também outras cinco usinas doadas pelo Sírio Libanês. O carregamento deverá ser encaminhado a cidades do Interior. Juntas, terão capacidade de abastecer aproximadamente 200 leitos de UTI.
O Ministério da Saúde admitiu que "a rede de oxigênio do sistema de saúde estadual não estava preparada para o aumento de demanda registrado". Agora o objetivo da pasta é possibilitar a redução na demanda e garantir oxigênio para os pacientes graves.
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