Ministério da Justiça recomenda que presos recebam prioridade na vacinação
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão ligado ao Ministério da Justiça, recomendou que as Secretarias de estados incluam presos e funcionários do sistema prisional no grupo prioritário de vacinação contra covid-19.
A recomendação, que foi publicada no Diário Oficial de União, traz uma série de argumentos para que as secretarias façam isso. Um deles é que a "população prisional apresenta uma grande vulnerabilidade a doenças infectocontagiosas, sobretudo pelo confinamento e restrição na circulação".
A resolução também apresenta números sobre a pandemia dentro das penitenciárias. De acordo com o Conselho, 42.517 presos foram contaminados e 133 morreram pela doença até janeiro de 2021.
De acordo com o órgão, em comparação com a população brasileira, a taxa de infecção foi 47% maior e a letalidade 87% menor, proporcionalmente.
A publicação também menciona o perigo gerado pelas vacinas, os gastos com assistência de saúde da população carcerária, o risco de soltar mais presos para que sejam atendidos e também estudos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) sobre os riscos de reinfecção.
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