Veja a situação da covid-19 nos estados nesta quinta-feira (13)
Pelo terceiro consecutivo, o Brasil registrou uma média móvel de mortes por covid-19 abaixo de 2 mil. Com isso, novamente nenhum estado apresentou tendência de alta. Os dados foram coletados pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte junto às secretarias estaduais de saúde.
Foram 2.340 novos óbitos pela doença, totalizando 430.596 mortos nesta quinta-feira (13). Além disso, o país já registrou 15.436.827 infectados, sendo 75.141 casos confirmados entre ontem e hoje. Os dados não indicam quando as mortes e casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar nos registros estaduais.
Devido ao represamento de dados que ocorre nas secretarias de saúde dos estados durante os fins de semana e feriados, a média móvel diária é o índice mais adequado para se analisar o comportamento da pandemia, segundo especialistas. A média de sete dias corrige essas flutuações nos números e torna possível observar se a doença está crescendo ou caindo no país e nos estados.
A média de hoje é comparada com o índice de 14 dias atrás —que é o tempo comum de manifestação da doença. Se essa variação fica acima de 15%, há aceleração, abaixo de -15% é desaceleração e, entre os dois índices, indica tendência de estabilidade.
Sendo assim, a média móvel desta quinta-feira foi de 1.917 —a menor desde 16 de março—, com uma variação de -24% na comparação com duas semanas atrás, o que indica queda. Este é o terceiro dia com tendência de queda após uma semana apresentando estabilidade.
No entanto, já são 113 dias em que a média diária de mortes fica acima de mil, indicando que, apesar da queda, os indicadores ainda estão elevados.
Vinte e um estados e mais o Distrito Federal registraram queda enquanto outros cinco estados apresentaram estabilidade. Pelo terceiro dia, nenhum registrou tendência de alta.
Todas as regiões apresentaram tendência de queda hoje: Centro-Oeste (-26%), Nordeste (-17%), Norte (-34%), Sudeste (-23%) e Sul (-32%).
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-26%)
- Minas Gerais: queda (-28%)
- Rio de Janeiro: queda (-19%)
- São Paulo: queda (-22%)
Região Norte
- Acre: queda (-39%)
- Amazonas: queda (-36%)
- Amapá: queda (-20%)
- Pará: queda (-41%)
- Rondônia: estável (-77%)
- Roraima: queda (-17%)
- Tocantins: queda (-41%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-20%)
- Bahia: estável (-4%)
- Ceará: queda (-30%)
- Maranhão: queda (-20%)
- Paraíba: estável (-2%)
- Pernambuco: queda (-20%)
- Piauí: estável (-5%)
- Rio Grande do Norte: queda (-17%)
- Sergipe: estável (7%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-26%)
- Goiás: queda (-25%)
- Mato Grosso: queda (-18%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-37%)
Região Sul
- Paraná: queda (-42%)
- Rio Grande do Sul: queda (-21%)
- Santa Catarina: queda (-30%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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