Singapura é o melhor país para se viver na pandemia, diz ranking
Colaboração para o UOL
14/05/2021 10h27
Enquanto alguns países vivem o caos da pandemia até hoje, outros mostraram como se adaptar bem e proteger a população. No ranking da Bloomberg de melhores locais para se viver durante a crise da covid-19, a Singapura ultrapassou a Nova Zelândia, que detinha a posição há meses, pela primeira vez.
Para as colocações, a empresa de dados e tecnologia considerou a agilidade de Singapura em vacinar os habitantes e atribuiu parte do sucesso às medidas adotadas. A cidade-estado reduziu a transmissão local para praticamente zero com limitação de fronteiras e programa rigoroso de quarentena, diz o estudo.
Atualmente, com um quinto da população vacinada e propagação de coronavírus quase nula, os cidadãos podem retomar atividades que pareciam ter ficado para trás, como ir a shows e viajar em cruzeiros. A taxa de imunização não é a mais alta do mundo, mas supera a de países com baixa transmissão da doença, como Nova Zelândia e Austrália.
O novo ranking ressalta que a vacinação não é tudo, como exemplificaram a França e o Chile. As duas nações têm bons índices de imunização, mas caíram nas posições por não conseguirem conter a propagação das variantes do vírus. Por mais que um bilhão de doses contra a covid-19 tenham sido administradas ao redor do mundo, países como a Índia continuam com alta taxa de infecção e vacinam pouco, o que pode contribuir para mutações da doença.
Apesar de citar a Índia, que apareceu em 30º na lista, a Bloomberg aponta que a maior preocupação global deveria ser com a Polônia e o Brasil, que agora ocupam as últimas duas posições do ranking de 53 países. O pior lugar para se viver na pandemia pertencia ao México até abril, mas a nação conseguiu subir para o número 48 ao melhorar a testagem do coronavírus.
Os Estados Unidos ficaram com a 17ª colocação, devido ao grande número de vacinas distribuídas. O Reino Unido ganhou o lugar de número 18, por sua boa taxa de imunização e fechamento de fronteiras para impedir que mutações circulem na região.
O Covid Resilience Ranking da Bloomberg leva em consideração uma grande quantidade de dados para decidir as classificações. A lista prioriza eficácia de enfrentamento à doença, se as perturbações sociais e econômicas foram minimizadas, número de mortalidade, taxas de testagem e vacinação.
Veja os 10 primeiros colocados pela Bloomberg:
- Singapura
- Nova Zelândia
- Austrália
- Israel
- Taiwan
- Coreia do Sul
- Japão
- Emirados Árabes Unidos
- Finlândia
- Hong Kong