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Secretário de Saúde de MG diz que se prepara para 3ª onda de covid-19

Movimentação em rua de Belo Horizonte (MG) vira aglomeração e possui pessoas sem máscara - Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo
Movimentação em rua de Belo Horizonte (MG) vira aglomeração e possui pessoas sem máscara Imagem: Alex de Jesus/O Tempo/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

17/05/2021 09h49

Fábio Baccheretti, secretário de Saúde estadual de Minas Gerais, falou que se prepara para uma eventual terceira onda de covid-19 no país. Em entrevista para o Jornal da Itatiaia, Baccheretti disse que o estado já está ampliando os leitos hospitalares.

"Quando eu entrei na secretaria, pegamos um momento difícil, e agora os óbitos estão abaixando", afirmou e ressaltou a necessidade de estar preparado caso os números voltem a subir.

O secretário destacou que a prevenção por parte dos habitantes é essencial. "Existe limite de leitos por recursos humanos, o sistema de saúde tem seu limite", falou.

Além de uma possível nova onda e hospitais novamente sobrecarregados, Baccheretti se preocupa com o atraso da vacinação. Ele afirmou que Minas Gerais possui doses o suficiente para reverter o atraso as aplicações, mas que isso depende da operacionalização dos municípios.

A meta do estado é vacinar todas as pessoas a partir de 18 anos até o fim de 2021, porém pode não ser possível, segundo o secretário, devido à demora do governo federal em repassar os imunizantes. "Todo mês a gente vê diminuição do que é previsto. Estamos nesta expectativa. Espero que isso aconteça. É previsto que consigamos vacinar todos até o fim do ano", disse.

Com a produção da CoronaVac paralisada por falta de insumos, Baccheretti enxerga saída no acordo feito com a Pfizer, que deve entregar 100 milhões de vacinas em setembro.

Os números de ontem apontam que as infecções e óbitos por coronavírus estão em queda em Minas Gerais. Além do estado, outras 21 federações do Brasil diminuíram essas taxas. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em termos de vacinação, o país ontem chegou a 38,7 milhões de habitantes imunizados, o que representa cerca de 18,3% da população geral. No domingo, 159.674 brasileiros receberam a primeira dose da vacina, enquanto a segunda foi aplicada em outros 80.226. Os número são do mesmo consórcio de imprensa.