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Anvisa analisa na sexta novo pedido de importação da Sputnik

Vacina russa Sputnik V contra o novo coronavírus  - Amanda Perobelli/Reuters
Vacina russa Sputnik V contra o novo coronavírus Imagem: Amanda Perobelli/Reuters

Colaboração para o UOL*

01/06/2021 18h13

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai analisar, na próxima sexta-feira (4), um novo pedido de importação da vacina russa Sputnik V. Na reunião também será avaliada solicitação de autorização da indiana Covaxin. O primeiro, apresentado por governadores, e o segundo, pelo governo federal.

A decisão deveria ter sido apresentada até hoje, segundo a legislação aprovada pelo Congresso. No entanto, a agência ganhou mais cinco dias úteis de prazo, após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski, em ação impetrada pelo governo do Maranhão, dar uma nova data para a resposta.

Os governadores do Consórcio Nordeste encaminharam à Anvisa, há aproximadamente 10 dias, um relatório técnico para a aprovação da Sputnik V. O documento, feito pelo ministério da Saúde da Rússia, é uma das exigências da agência para autorização excepcional. Mas ainda faltariam outras informações e a documentação teria sido considerada incompleta. Por isso, mais documentos foram enviados hoje e incluídos na análise.

Os governadores do Nordeste têm, ao todo, pré-contratos para aquisição de 65 milhões de doses do imunizante russo. Já o governo federal planeja comprar outros 10 milhões.

No final de abril, a Anvisa negou o pedido de importação emergencial da Sputnik V, solicitado pelo governo do Maranhão e outros estados. Na ocasião, a alegação foi a falta de documentos que comprovassem a segurança da vacina. A agência também questionou a possível presença de adenovírus replicante no imunizante.

A indiana Covaxin, por outro lado, foi negada inicialmente porque a Anvisa não aprovou a qualidade do laboratório produtor, o Bharat Biotech, após uma inspeção. Pelo menos 20 milhões de doses da vacina são previstas em um acordo de aquisição do governo federal.



*(Com Reuters)