"Virada da Vacina" em SP tem pais de pijama, carro guinchado e "adiantados"
Antes das 7h de hoje (14) já havia uma longa fila de carros na entrada do drive thru de vacinação do shopping Anália Franco, na zona leste de São Paulo. As primeiras horas da "virada da vacina" na capital paulista tiveram jovens buscando doses no horário errado, pais de pijama e até um carro guinchado.
Das 7h às 19h a vacinação ocorre entre a faixa de 21 e 20 anos. A partir das 19h, o público de 19 e 18 também poderá se vacinar. Os horários diferentes levaram algumas pessoas abaixo dos 20 anos a madrugar na fila da vacina, relataram funcionários do local à reportagem. Em um dos casos, após uma família ser orientada a retornar no fim da tarde, a bateria do carro arriou e um guincho teve de ser acionado para retirá-lo da fila.
A reportagem presenciou um senhor questionar os agentes de saúde se havia a vacina da Janssen. Informado de que não poderia escolher qual vacina tomar na fila, alegou que a filha viajaria para o exterior em alguns dias e depois deixou o local.
Para quem vive de viagens a trabalho, a modelo Larissa Príncipe, 20 anos, não pareceu se importar com o fabricante, mas sim em receber logo o imunizante.
Estou animada, faz tempo que eu estou querendo tomar a vacina. Estou ansiosa desde que chegou no meu e-mail a notificação da prefeitura avisando que era a minha vez"
Acostumada a viajar tanto dentro como para fora do Brasil, ela contou que depois que estiver completamente imunizada pretende planejar uma ida para os Estados Unidos.
No drive thru só é possível vacinar quem chega de carro. Sem saber disso, o bancário Bruno Sarmento, 22, não conseguiu tomar a primeira dose ontem e precisou retornar hoje, de carro, acompanhado do pai. "Feliz e esperançoso", como relatou à reportagem, observou também a rapidez com que a imunização vem avançando entre as faixas etárias.
Já o publicitário Matheus Ramos, 23, compareceu ao local na função de motorista. Dirigindo o fusca de seu avô, acompanhava a namorada Victoria Benites, 22, profissional de marketing, na vacinação. "Ela tem medo de agulha", contou.
Apesar do nervosismo, Victoria disse que estava animada com a expectativa de imunização. "Isso dá uma dose a mais de esperança pra gente. Que venham dias melhores", disse ela.
Diante da temperatura de 15°C, algumas pessoas escolheram roupas mais confortáveis e quentinhas, incluindo até pijamas e cobertores por parte de motoristas que não pretendiam descer do carro.
Por volta de 11h a fila de veículos deu uma leve diminuída, mas em menos de meia hora já dava voltas no quarteirão novamente.
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