Santa Catarina confirma transmissão comunitária da variante delta
O governo de Santa Catarina confirmou a transmissão comunitária da variante delta do coronavírus no estado. Hoje, foram confirmados sete novos casos, com isso, o total chega a 43 casos confirmados. Duas pessoas morreram.
A transmissão comunitária é confirmada quando um paciente sem histórico de viagem e, sem contato recente com pessoas com covid-19 que viajaram, é diagnosticado com a doença causada pela variante.
A Secretaria de Estado da Saúde informou que a SUV (Superintendência de Vigilância em Saúde) identificou os novos infectados na capital, Florianópolis, e em São Bento do Sul, Joinville, Bom Jardim da Serra, Capivari de Baixo, Santo Amaro da Imperatriz e Navegantes.
Os outros municípios com registros de casos são Araquari, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Barra Velha, Biguaçu, Camboriú, Chapecó, Itapoá, Garopaba, Itajaí, Mafra, Rio do Sul, São Francisco do Sul, São José e São Joaquim.
Descoberta na Índia, e conhecida por ser mais transmissível, a variante delta é responsável por 26 casos considerados casos autóctones, ou seja, que a transmissão ocorreu dentro do estado. Outras sete pessoas foram contaminadas fora do estado, e são parte dos casos considerados importados. Outros 10 ainda estão em investigação sobre o provável local de infecção.
O diretor da DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) de Santa Catarina, João Augusto Brancher Fuck, fez um apelo para que a população reforce os cuidados para evitar a transmissão da doença. Além de indicar a necessidade de evitar aglomerações e indicar que as pessoas procurem a primeira e a segunda dose da vacina, ele explicou outras medidas.
"O uso de máscaras mais seguras, como as máscaras PFF2 ou N95 são recomendadas, manter os ambientes ventilados, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool gel 70% são medidas que ajudam na prevenção para evitar a disseminação do vírus", disse.
A SUV também emitiu uma Nota de Alerta com uma série de medidas a serem adotadas pelas equipes de vigilância sanitária e epidemiológica, serviços de saúde e população em geral. Para os profissionais de saúde, uma das recomendações é a organização de estratégias de preparação e resposta frente a uma possível nova onda de casos, além da intensificação da vacinação.
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