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SP reduz intervalo de Pfizer de 12 para 8 semanas a partir de sexta

Frasco da vacina contra covid-19 da Pfizer-BioNTech em clínica perto de Tel Aviv, Israel - Jack Guez/AFP
Frasco da vacina contra covid-19 da Pfizer-BioNTech em clínica perto de Tel Aviv, Israel Imagem: Jack Guez/AFP

Henrique Sales Barros, Lucas Borges Teixeira e Sara Baptista

Do UOL, em São Paulo

22/09/2021 12h37

O governo de São Paulo anunciou hoje que vai diminuir o intervalo entre as doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 de 12 para oito semanas —o equivalente a dois meses. A medida passará a valer a partir da próxima sexta-feira (24).

A regra já começa a valer para as 6,9 milhões de pessoas no estado que já tomaram a primeira dose do imunizante norte-americano. Segundo a coordenadora do PEI (Plano Estadual de Imunização), Regiane de Paula, o estado está distribuindo hoje 2 milhões de doses aos 645 municípios.

A antecipação da segunda dose tem o objetivo de acelerar a imunização da população. Por enquanto, 65,78% dos moradores do estado com mais de 18 anos receberam as duas doses ou a dose única da vacina contra a covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O anúncio foi feito em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em que o governador João Doria (PSDB) anunciou a entrega de doses da CoronaVac a outros cinco estados.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, não será preciso fazer qualquer mudança no cadastro. Para quem já tomou a primeira dose da Pfizer, basta somar 56 dias (oito semanas) da data de vacinação marcada na carteirinha ou subtrair 28 dias (quatro semanas) da data original marcada para a segunda dose.

Na entrevista, Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde de São Paulo, afirmou que o avanço da vacinação no estado tem levado à melhora dos índices da saúde.

Somando os números de enfermarias e UTI que temos hoje, temos menos de 5 mil pacientes internados. Isso são números muito próximos do que tivemos no início de maio de 2020. Isso é o impacto da vacina e obrigatoriedade do uso de máscara."
Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde