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Covid: Brasil tem 118 mortes em 24 horas e 6º dia com média abaixo de 250

Brasil chegou a 21,8 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia - Reinaldo Canato / UOL
Brasil chegou a 21,8 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia Imagem: Reinaldo Canato / UOL

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

08/11/2021 18h58Atualizada em 08/11/2021 21h08

O Brasil registrou 118 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 609.602 óbitos desde o início da pandemia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde. Acre, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Rondônia, Roraima, Sergipe e São Paulo não registraram nenhuma morte por covid-19. Esta foi a primeira vez que São Paulo não teve mortes.

Em média, 235 pessoas morreram nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -31% na comparação com 14 dias atrás.

Este já é o sexto dia seguido que a média móvel de mortes fica abaixo de 250. Além disso, já são oito dias consecutivos de tendência de queda.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Com os dados de hoje, 14 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel, enquanto 8 tiveram estabilidade. Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo tiveram aceleração.

Pelo segundo dia seguido, todas as regiões tiveram queda: Centro-Oeste (-38%), Nordeste (-32%), Norte (-39%), Sudeste (-19%) e Sul (-48%).

Hoje também foram registrados 6.152 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 10.222 testes positivos. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.883.980 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (0%)
  • Minas Gerais: estável (-1%)
  • Rio de Janeiro: queda (-67%)
  • São Paulo: alta (23%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: estável (-13%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: queda (-18%)
  • Rondônia: alta (17%)
  • Roraima: queda (-40%)
  • Tocantins: queda (-64%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-18%)
  • Bahia: queda (-16%)
  • Ceará: queda (-91%)
  • Maranhão: queda (-20%)
  • Paraíba: alta (25%)
  • Pernambuco: estável (0%)
  • Piauí: estável (0%)
  • Rio Grande do Norte: alta (38%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-66%)
  • Goiás: queda (-23%)
  • Mato Grosso: estável (-13%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-27%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-72%)
  • Rio Grande do Sul: estável (3%)
  • Santa Catarina: estável (-12%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil reportou 126 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença já provocou 609.573 óbitos em todo o país.

Pelos números informados pelo ministério, houve 5.638 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.886.077 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 21.082.343 casos recuperados da doença até o momento, com outros 194.161 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.