Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil tem 243 mortes em 24 h e média móvel novamente abaixo de 250

Brasil já registrou mais de 610 mil mortes provocadas pela covid-19 - Bruno Kelly
Brasil já registrou mais de 610 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Bruno Kelly

Leonardo Martins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

11/11/2021 18h37Atualizada em 11/11/2021 21h25

O Brasil voltou a registrar média móvel de mortes diárias por covid-19 abaixo de 250 nesta quinta-feira (11). O país seguiu por uma semana com média menor que 250, até que ontem foram calculados 254 óbitos. Hoje o número caiu de novo, para 230 mortes. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Nas últimas 24 horas, foram notificados 243 registros de pessoas que perderam suas vidas para a covid-19. O país acumula, ao todo, 610.323 óbitos pela doença.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados.

A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

MM 11/11 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Dessa vez, 13 estados e o Distrito Federal tiveram tendência de queda, nove se mantiveram estáveis e quatro unidades da federação apresentaram aceleração.

Apenas a região Norte registrou aceleração (26%). As demais tiveram queda: Nordeste (-16%), Centro-Oeste (-41%), Sudeste (-27%) e Sul (-42%).

Acre, Amazonas e Mato Grosso do Sul não registraram nenhuma morte por covid-19 na últimas 24 horas.

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 15.144 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 11.421 diagnósticos. O número total de testes positivos se aproxima dos 22 milhões. Com os dados de hoje, o total chegou a 21.926.526 casos.

Mapa MM 11/11 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-10%)
  • Minas Gerais: estável (2%)
  • Rio de Janeiro: queda (-41%)
  • São Paulo: queda (-28%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: estável (0%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: alta (169%)
  • Rondônia: alta (43%)
  • Roraima: queda (-25%)
  • Tocantins: queda (-40%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: estável (-10%)
  • Ceará: queda (-52%)
  • Maranhão: queda (-23%)
  • Paraíba: estável (4%)
  • Pernambuco: queda (-18%)
  • Piauí: estável (-6%)
  • Rio Grande do Norte: alta (37%)
  • Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-55%)
  • Goiás: queda (-36%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-14%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-72%)
  • Rio Grande do Sul: alta (24%)
  • Santa Catarina: queda (-31%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 188 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença já causou 610.224 óbitos em todo o país desde março de 2020.

O ministério também informou o registro de 15,300 casos confirmados da doença entre ontem e hoje. Desde o início da pandemia, o total de infectados no Brasil chegou a 21.924.598.

De acordo com o governo federal, houve 21.130.382 casos recuperados da doença até aqui, com outros 183.992 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.