Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Brasil registra 140 mortes em 24 horas e média fica em 244

O Brasil se aproxima da marca de 22 milhões de testes positivos para a covid-19 - Ricardo Moraes/Reuters
O Brasil se aproxima da marca de 22 milhões de testes positivos para a covid-19 Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

16/11/2021 18h50Atualizada em 16/11/2021 20h37

Nas últimas 24 horas, foram registradas 140 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o país chegou a um total de 611.524 vítimas fatais da doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em média 244 pessoas morreram pela doença nos últimos sete dias. O que indica uma tendência de aumento de 8% na comparação com 14 dias atrás. Esta variação aponta para uma tendência de estabilidade.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Quatro estados não tiveram nenhuma morte pela covid-19. São eles Acre, Amazonas, Amapá, e Roraima. Outros 17 tiveram menos de 10 óbitos cada.

Hoje o Ceará não atualizou seus dados.

Desconsiderando o Ceará, sete estados tiveram tendência de alta hoje, enquanto oito e o Distrito Federal tiveram queda. Outros 10 apresentaram estabilidade.

Das regiões, apenas o Sul teve queda com -20%. Já Norte e Sudeste tiveram alta, com 76% e 21% respectivamente. As demais se mantiveram estáveis: Centro-Oeste (-14%) e Nordeste (13%).

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 5.986 novos casos de coronavírus no país — em média, foram 9.744 diagnósticos. No total, o país se aproxima dos 22 milhões de testes positivos, chegando hoje a 21.964.292.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-23%)
  • Minas Gerais: alta (45%)
  • Rio de Janeiro: estável (6%)
  • São Paulo: alta (29%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-20%)
  • Amapá: estável (0%)
  • Pará: alta (308%)
  • Rondônia: alta (50%)
  • Roraima: queda (-67%)
  • Tocantins: queda (-18%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: estável (5%)
  • Ceará: alta (145%) *O estado não publicou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação se refere aos números de ontem.
  • Maranhão: estável (0%)
  • Paraíba: queda (-33%)
  • Pernambuco: queda (-29%)
  • Piauí: alta (115%)
  • Rio Grande do Norte: estável (92%)
  • Sergipe: queda (-25%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-33%)
  • Goiás: estável (-5%)
  • Mato Grosso: estável (-6%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-13%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-63%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-1%)
  • Santa Catarina: alta (22%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 132 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença provocou 611.478 óbitos em todo o país.

Pelos dados do ministério, houve 4.918 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde o começo da pandemia, o total de infectados chegou a 21.965.684.

Segundo o governo federal, houve 21.177.367 casos recuperados da doença até aqui no país, com outros 176.839 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.