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Covid: Brasil ultrapassa 612 mil mortes e tem média mais alta desde 1º/11

Brasil ultrapassou a marca de 612 mil mortes provocadas pela covid-19 - Michael Dantas/AFP
Brasil ultrapassou a marca de 612 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Michael Dantas/AFP

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

18/11/2021 18h27Atualizada em 18/11/2021 20h56

Nas últimas 24 horas, foram registradas 279 mortes pela covid-19 no Brasil. No total, o país já teve 612.177 óbitos pela doença. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

Em média, 265 pessoas morreram nos últimos sete dias, maior número desde 1º de novembro, quando registrou 296. Ainda assim, este indicador segue abaixo de 300 durante todo o mês de novembro.

A média de hoje é 15% mais alta que a registrada 14 dias atrás, esta variação aponta para uma tendência de estabilidade, mas se aproxima a cada dia da aceleração.

Este indicador é o melhor para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de Saúde, que costumam ficar represados aos fins de semana e feriados.

A média diária é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje, Acre, Amapá e Roraima não registraram nenhuma morte por covid-19. Outros 18 estados tiveram menos de 10 óbitos.

Com isso, 10 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média de mortes, enquanto 9 tiveram aceleração. Outros sete se mantiveram estáveis.

Três regiões apresentaram tendência de alta: Nordeste (29%), Norte (71%) e Sudeste (37%). Centro-Oeste e Sul tiveram queda de -43% e -16% respectivamente.

Desde as 20h de ontem, também foram registrados 12.735 novos casos de coronavírus no país. O número total de testes positivos se aproxima dos 22 milhões. Com os dados de hoje, o total chegou a 21.989.459 casos.

Em média foram 8.990 diagnósticos nos últimos sete dias, o que aponta para uma redução de -9% na comparação com duas semanas atrás. Este dado indica estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-26%)
  • Minas Gerais: queda (-20%)
  • Rio de Janeiro: estável (13%)
  • São Paulo: alta (80%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: alta (33%)
  • Amapá: queda (-50%)
  • Pará: alta (264%)
  • Rondônia: alta (67%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: queda (-36%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: estável (11%)
  • Ceará: alta (1050%)
  • Maranhão: estável (13%)
  • Paraíba: queda (-28%)
  • Pernambuco: queda (-22%)
  • Piauí: alta (138%)
  • Rio Grande do Norte: estável (59%)
  • Sergipe: queda (-20%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-24%)
  • Goiás: queda (-63%)
  • Mato Grosso: estável (0%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (43%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-52%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-9%)
  • Santa Catarina: alta (16%)

Dados do Ministério da Saúde

Foram notificadas 293 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Até o momento, a doença provocou 612.144 óbitos em todo o país desde o começo da pandemia.

Pelos números informados pela pasta, houve 12.301 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados chegou a 21.989.962.

De acordo com o governo federal, houve 21.206.997 casos recuperados da doença até o momento no país, com outros 170.821 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.