Mais de 700 mil pessoas estão aptas para 3ª dose em SP, diz secretário
O estado de São Paulo tem, neste momento, 720 mil pessoas aptas para tomarem a terceira dose da vacina contra a covid-19. O dado foi apresentado pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, ao UOL News hoje (18).
Podem tomar a dose de reforço quem completa cinco meses da segunda aplicação. "Teremos uma capilaridade muito grande na assistência no acolhimento dessas pessoas. Seria diferente se disséssemos para todo mundo tomar a terceira dose. Não é essa a mensagem. É preciso conferir na carteirinha", explica o secretário.
Gorinchteyn diz que as vacinas da AstraZeneca, Pfizer e Coronavac serão utilizadas pelo governo de São Paulo para aplicação da terceira dose. No comunicado em que anunciou a expansão do reforço aos maiores de 18 anos, o Ministério da Saúde disse que há preferência pela vacina da Pfizer, mas também podem ser usadas vacinas da Janssen ou da AstraZeneca.
Durante a entrevista, o secretário da Saúde também afirmou que o governo aguarda o envio de doses de reforço da Janssen pelo Ministério da Saúde. "A fabricante preconiza duas doses, não apenas uma, como se achou. Nem considero reforço, mas segunda dose", disse Gorinchteyn.
No caso da Janssen, o intervalo entre as doses deve ser de dois meses. Caso o Ministério da Saúde demore para enviar as doses, o governo de São Paulo vai sugerir o uso de outros imunizantes.
Flexibilização das máscaras
O secretário Jean Gorinchteyn reforçou a intenção do governo de São Paulo de flexibilizar o uso de máscaras no estado. O descarte pode acontecer ainda em dezembro. "Possivelmente em dezembro, apenas para ambientes externos sem aglomeração", afirmou o secretário.
Por enquanto, o uso correto do equipamento —cobrindo nariz e boca— permanece obrigatório e, quem não obedecer está sujeito a multa de R$ 552,71.
"A expectativa que temos de prazo é que, se continuarmos com os indicadores caindo nessa velocidade, é possível que até a última semana epidemiológica do mês de novembro nós estaremos atingindo esses quatro indicadores [casos, internações, mortes e vacinados] e, dessa forma, para o início do mês de dezembro, é possível que haja a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos e sem aglomeração", disse João Gabbado, coordenador-executivo do Centro de Contingência.
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