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Dose de reforço: vacina deve ser 'preferencialmente' a da Pfizer, diz Saúde

Vacina da Pfizer deve ser "preferencialmente" usada na dose reforço em pessoas com mais de 18 anos, diz Ministério da Saúde - EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO
Vacina da Pfizer deve ser "preferencialmente" usada na dose reforço em pessoas com mais de 18 anos, diz Ministério da Saúde Imagem: EVANDRO LEAL/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em Brasília

18/11/2021 11h03Atualizada em 18/11/2021 13h28

A vacina da Pfizer deve ser "preferencialmente" usada na dose reforço contra a covid-19 em pessoas com mais de 18 anos, afirmou o Ministério da Saúde, em nota técnica publicada ontem pela Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19). As orientações são para quem tomou CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer.

"A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), independente do esquema vacinal primário", diz o documento.

Portanto, quem tomou as duas doses da CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer deve "preferencialmente" receber o imunizante da Pfizer na dose de reforço. A outra opção é tomar a vacina da Janssen ou da Astrazeneca.

Antes restrita a idosos e profissionais da saúde completamente vacinados há seis meses, a dose extra da vacina contra a covid-19 agora será aplicada em toda a população brasileira com mais de 18 anos. A ampliação foi anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na terça-feira.

No documento, o Ministério da Saúde não citou alterações sobre a vacina da Janssen. Por definição, quem tomou a dose única da vacina da Janssen deverá tomar uma segunda dose após oito semanas e, depois de cinco meses de completar o ciclo vacinal, poderá receber a dose de reforço. Nos Estados Unidos, a imunização da Janssen também têm sido reforçada.

Estudo mostra eficácia de 95,6%, diz Pfizer

Em outubro, a Pfizer e sua parceira alemã BioNTech disseram que dados de um teste de estágio avançado demonstraram a alta eficácia de uma dose de reforço de sua vacina contra covid-19, inclusive contra a variante delta do coronavírus.

Elas disseram que um teste com 10 mil participantes de 16 anos ou mais mostrou eficácia de 95,6% contra a doença durante um período em que a linhagem delta era prevalente.

A administração da dose de reforço já ocorre para idosos, pessoas imunossuprimidas e profissionais da saúde. O Ministério da Saúde afirmou que pretende distribuir em breve doses de vacina específicas para aplicação da dose adicional.

De 20 a 26 de novembro, postos de vacinação em todo país estarão preparados para intensificar a imunização dos brasileiros, informou o Ministério da Saúde. A previsão da pasta é terminar o reforço até maio de 2022. Até lá, cerca de 100 milhões de pessoas devem estar aptas para receber as doses extras.

  • novembro de 2021: 12,4 milhões de pessoas;
  • dezembro de 2021: 2,9 milhões de pessoas;
  • janeiro de 2022: 12,4 milhões de pessoas;
  • fevereiro de 2022: 21,8 milhões de pessoas;
  • março de 2022: 29,6 milhões de pessoas;
  • abril de 2022: 19,6 milhões de pessoas;
  • maio de 2022: 4,3 milhões de pessoas.