Covid: 139,9 milhões de brasileiros completam vacinação, 65,6% da população
O Brasil está perto de alcançar a marca de 140 milhões de pessoas com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 139.989.809 brasileiros já tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a doença, como informa o boletim divulgado hoje pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. O número equivale a 65,63% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
A invasão hacker ocorrida na semana passada ao site do Ministério da Saúde, ao aplicativo e à página do ConecteSUS (plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a covid-19) ainda afeta a divulgação de dados de alguns estados. A instabilidade também prejudicou o sistema de notificação de casos da doença.
Nas últimas 24 horas, 455.423 pessoas receberam a segunda dose. No mesmo período, 29.987 brasileiros receberam a primeira e outros 433.914, a de reforço. No total, foram ministradas 916.752 doses de vacina contra a covid-19 entre ontem e hoje em todo o território nacional.
Como houve uma recontagem nos dados de vacinação de Ceará e Mato Grosso do Sul, o total de doses únicas aplicadas nas últimas 24 horas em todo o Brasil ficou negativo: -2.572.
O Brasil conta com 160.204.836 pessoas já vacinadas com a primeira dose, o que representa 75,1% da população nacional. O total de imunizados com a dose de reforço é de 21.301.596.
O estado de São Paulo lidera entre aqueles com a maior porcentagem de seus habitantes com vacinação completa: 77,43% da população local. Mato Grosso do Sul (71,29%), Rio Grande do Sul (69,74%), Minas Gerais (69,52%) e Santa Catarina (69,42%) vêm na sequência.
Proporcionalmente, os paulistas também estão à frente quanto aos vacinados com a primeira dose: 81,85% de seus habitantes. A seguir, estão Santa Catarina (78,72%), Paraná (77,85%), Piauí (77,71%) e Rio Grande do Sul (77,66%).
Pílula contra covid reduz risco de hospitalização em quase 90%, diz Pfizer
A Paxlovid, pílula contra a covid-19 em desenvolvimento pela Pfizer, reduz em quase 90% o risco de hospitalização ou morte pelo novo coronavírus, segundo a farmacêutica americana.
O dado consta em uma nota da Pfizer dirigida à imprensa hoje sobre o estudo da farmacêutica com quase 2,3 mil adultos para medir a eficiência da pílula contra a covid-19.
Segundo a Pfizer, os dados completos do estudo devem ser tornado públicos até o final de dezembro, quando devem ser revisados por pares, ou seja, cientistas independentes.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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