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Agência reguladora dos EUA aprova uso emergencial de 2ª pílula contra covid

FDA aprovou ontem pílula da Pfizer, que pode ser receitada até mesmo para menores de 18 anos Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

23/12/2021 12h56Atualizada em 24/12/2021 07h55

Um dia após aprovar o uso emergencial de uma pílula da Pfizer para tratamento contra covid-19, a FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos que corresponde à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil, concedeu a liberação para mais um remédio, agora para o molnupiravir da Merck.

A pílula serve para o tratamento de casos leves a moderados de adultos infectados pelo coronavírus ou que estão com a possibilidade de piora no quadro, incluindo hospitalização ou risco de morte. A autorização foi publicada hoje pelo órgão.

Diferente do remédio liberado ontem, o molnupiravir está autorizado apenas para maiores de 18 anos. Segundo a FDA, a pílula "pode afetar o crescimento dos ossos e cartilagem".

Já o Paxlovid, autorizado ontem pelo órgão, pode ser usado em adultos e pacientes pediátricos que tenham mais de 12 anos ou pelo menos 40 kg.

Ambos os remédios, segundo a FDA, não substituem a vacinação contra covid-19, nem funcionam como prevenção da doença. Eles também só estão disponíveis por prescrição médica.

O órgão recomenda que ele seja iniciado dentro de cinco dias após o início dos primeiros sintomas.

"Como novas variantes dos vírus continuam a surgir é crucial expandir o arsenal de terapias no país contra covid, usando autorização de uso de emergência, enquanto continuamos a gerar dados adicionais sobre sua segurança e eficácia", disse Patrizia Cavazzoni, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos da FDA.

A pílula foi recomendada por conselhos do órgão em uma votação de 13 a 10 no final do mês passado. Estudos feitos com o remédio mostraram que ele ajudava a reduzir o risco de hospitalização ou morte em 30% entre as pessoas com mais riscos.

Primeira morte por ômicron

Na terça-feira, os Estados Unidos registraram a primeira morte em decorrência da variante ômicron. Segundo informações da CNN Internacional, a vítima era um homem, que tinha entre 50 e 60 anos, e morava no estado do Texas. Ele não havia se vacinado contra a covid-19.

A variante foi detectada em todos os estados norte-americanos, exceto Oklahoma e Dakota do Norte. Em algumas partes do país —incluindo as áreas de Nova York, Nova Jersey, grande parte do Sul, e o Noroeste do Pacífico — a variante responde por mais de 90% dos novos casos.

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