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Após cancelar Carnaval, Paes mantém Rio aberto em meio a alta de casos

André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo
Imagem: André Melo Andrade/Immagini/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

05/01/2022 12h00

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse hoje que não considera adotar restrições mais duras para conter a covid-19. A afirmação foi feita após o cancelamento do Carnaval de rua na cidade após casos de coronavírus na cidade aumentarem.

"Não vivemos o mesmo momento do início da pandemia, ou no ano passado, com o repique. Temos absoluta maioria da população vacinada, estamos avançando com a terceira dose e você não tem hoje um elemento de coesão social para medidas mais restritivas e mais duras", declarou em entrevista ao canal Globo News.

Paes disse que há, de fato, um aumento de casos de covid-19 com a chegada da variante ômicron, mas que, ao que tudo indica, há um número menor de internações e óbitos.

Segundo ele, o foco do combate à doença na cidade será a manutenção das medidas já existentes, como o uso de máscaras, higienização das mãos, bloqueios e controles sanitários.

"No Carnaval de rua, a gente não consegue estabelecer o controle sanitário, infelizmente", lamentou.

Ontem, Paes anunciou o cancelamento do Carnaval de rua na cidade, mas os desfiles na Sapucaí, por enquanto, estão mantidos. O prefeito explicou que é possível criar barreiras sanitárias para os desfiles de escola de samba, como exigência de vacinação e testes.

"Entendemos lá atrás que os times poderiam jogar nos estádios. O estádio do samba é o Sambódromo, entendemos que ali é possível estabelecer controles sanitários adequados para que possamos criar bloqueios sanitários para que essa fantástica manifestação da cultura brasileira possa acontecer, desde que tenha critérios claros, muito objetivos, de bloqueio sanitário", disse.