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Covid: 153 milhões de brasileiros completam vacinação, 71,2% da população

Mais de 153 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Adriano Ishibashi/FramePhoto/Estadão Conteúdo
Mais de 153 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Adriano Ishibashi/FramePhoto/Estadão Conteúdo

Ricardo Espina

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/02/2022 20h02

O Brasil já tem mais de 153 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (14) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Ao todo, 153.038.661 brasileiros foram vacinados com a segunda dose ou a dose única, o correspondente a 71,24% da população do país. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 522.565 pessoas concluíram o ciclo vacinal, com a aplicação de 513.262 segundas doses e 9.303 únicas. Neste mesmo período, 250.232 habitantes receberam a primeira e 525.331 a de reforço, totalizando 1.298.128 doses ministradas entre ontem e hoje.

Até aqui, 169.431.198 brasileiros tomaram a primeira dose, o que representa 78,87% da população nacional. Já foram aplicadas 56.496.078 doses de reforço até o momento.

Com relação à vacinação infantil, 5.865.375 crianças de 5 a 11 anos já tomaram a dose inicial, o equivalente a 28,61% da população desta faixa etária.

Desde as 20h de ontem, 25 estados atualizaram seus dados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo permanece na primeira posição e tem a maior porcentagem da população com vacinação completa: 79,92% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (77,59%), Minas Gerais (74,31%), Paraná (73,25%) e Santa Catarina (73,11%).

Proporcionalmente, o Piauí retomou a primeira posição quanto à aplicação da primeira dose: 87,25% de sua população. São Paulo (87,22%), Espírito Santo (81,01%), Ceará (80,82%) e Paraná (80,78%) aparecem na sequência.

Rio começa a vacinar crianças em escolas; não vacinados poderão ir às aulas

A Prefeitura do Rio de Janeiro começou a imunizar hoje as crianças de 5 a 11 anos nas escolas. A medida tem o objetivo ampliar a adesão da imunização contra a covid-19 no público infantil, que está em torno de 50% nessa faixa etária na capital carioca. Em entrevista à GloboNews, o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, disse que será feita uma busca ativa por essas crianças nas 1.307 escolas do município.

De acordo com a Prefeitura, a imunização poderá ser feita em dois horários: das 11h30 às 13h e das 15h30 às 17h. Os pais ou responsáveis que não puderem comparecer para imunizar os filhos poderão enviar autorizações por escrito. "O objetivo desse projeto [de vacinar crianças nas escolas] é muito simples. Se a família não pode ir até à vacina, a vacina vai até à escola", afirmou Ferreirinha.

Segundo o chefe da pasta, muitas crianças foram prejudicadas e não acabaram se imunizando no período inicial que a Prefeitura havia definido para a faixa etária de 5 a 11 anos. "Tem muitos casos de crianças que foram infectadas ou que tiveram parentes infectados que não conseguiram levar a criança para se vacinar na data correta. A gente tem notado isso e vamos atrás dessas crianças também", disse o secretário.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.