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Covid: Média de casos conhecidos fica abaixo de 40 mil pelo 4º dia seguido

04.jan.2022 - O ano de 2022 começou com movimento intenso em hospitais de SP com pacientes com suspeita de covid - Rayanne Albuquerque / UOL
04.jan.2022 - O ano de 2022 começou com movimento intenso em hospitais de SP com pacientes com suspeita de covid Imagem: Rayanne Albuquerque / UOL

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/03/2022 19h22Atualizada em 20/03/2022 20h40

Pelo quarto dia seguido, a média móvel de casos da covid-19 no Brasil ficou abaixo de 40 mil. O índice ficou em 37.438 hoje, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 13.599 diagnósticos da doença. Para calcular a média móvel, é usado os dados dos últimos sete dias. Segundo especialistas, o indicador é considerado a melhor maneira de acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Nos primeiros dias de janeiro, por exemplo, a média móvel de casos já apontava para mais de 180 mil diagnósticos

O Distrito Federal e Tocantins não divulgaram dados de casos neste domingo (20). Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil acumula 29.627.305 casos conhecidos da doença.

Em relação ao número de mortes, o país segue pelo sexto dia seguido com uma média móvel de óbitos abaixo de 400. O índice ficou em 303.

Também foram registrados 104 novos óbitos nas últimas 24 horas. O Brasil segue com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19 pelo 24º dia seguido.

Os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Sergipe e Roraima não registraram novas mortes.

Rondônia teve uma revisão no número de mortes. "A vigilância epidemiológica do município de Ariquemes, retirou para investigação o registro de um óbito do sistema", informou o estado.

Pelo terceiro dia seguido, todas as regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-45%), Nordeste (-37%), Norte (-41%), Sudeste (-46%) e Sul (-34%).

Já o Rio de Janeiro e Roraima apresentaram tendência de aceleração. Outros 20 estados e o Distrito Federal estão em queda; quatro registraram estabilidade.

Para calcular a variação, se compara a média atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Um valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (-13%)
  • Minas Gerais: queda (-39%)
  • Rio de Janeiro: alta (38%)
  • São Paulo: queda (-26%)

Região Norte

  • Acre: queda (-89%)
  • Amazonas: queda (-75%)
  • Amapá: queda (-82%)
  • Pará: queda (-41%)
  • Rondônia: queda (-39%)
  • Roraima: alta (33%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-41%)
  • Bahia: queda (-51%)
  • Ceará: queda (-20%)
  • Maranhão: queda (-68%)
  • Paraíba: queda (-55%)
  • Pernambuco: estabilidade (-12%)
  • Piauí: queda (-44%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-30%)
  • Goiás: queda (-41%)
  • Mato Grosso: queda (-35%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-66%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-25%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-26%)
  • Santa Catarina: queda (-40%)

Dados do Ministério da Saúde

Foram notificadas 103 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil, como indica o boletim divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. O total de óbitos causados pela doença em todo o país chegou a 657.205.

Pelos números informados pelo ministério, houve 13.218 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o número de infectados para 29.630.484 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 28.187.353 casos recuperados da doença até agora, com outros 785.926 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.